A epilepsia é uma condição neurológica que provoca episódios de convulsões. Os principais sintomas podem incluir espasmos musculares, perda de consciência, confusão, movimentos repetitivos e até mesmo desmaio. Se alguém tiver uma convulsão, é importante proteger a pessoa de objetos perigosos, colocá-la de lado para evitar asfixia e chamar ajuda médica imediatamente.
Sintomas de epilepsia parcial
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A epilepsia parcial, também conhecida como crises parciais, é um tipo de convulsão que afeta apenas uma parte do cérebro. Essas crises podem ser classificadas em dois tipos: epilepsia parcial simples e epilepsia parcial complexa.
Os sintomas da epilepsia parcial simples incluem sensações estranhas, como formigamento, alterações sensoriais e visuais, como alucinações e distorções de cores, além de movimentos involuntários ou descoordenados de partes do corpo. Em alguns casos, a pessoa pode experimentar uma sensação de déjà vu ou jamais vu, ou seja, sentir que está revivendo um momento já vivido antes ou que algo familiar parece completamente estranho. Pode haver também dificuldade na fala, confusão mental e até mesmo amnésia temporária.
Já os sintomas da epilepsia parcial complexa incluem alterações no estado de consciência e comportamento. A pessoa pode parecer confusa, realizar movimentos repetitivos sem controle, como mexer as mãos ou mastigar de forma involuntária, além de apresentar automatismos orais, como lamber os lábios ou engolir repetidamente, e automatismos gestuais, como esfregar as mãos ou apertar os botões de uma roupa.
Sintomas de crise de ausência
A crise de ausência, também conhecida como pequeno mal, é um tipo de crise epileptiforme que ocorre mais comumente em crianças. Durante esse tipo de crise, a pessoa perde a consciência por alguns segundos e pode apresentar alguns sintomas característicos.
Os sintomas da crise de ausência incluem uma interrupção abrupta da atividade que estava realizando, como uma pausa repentina na fala ou uma imobilidade momentânea. Durante a crise, a pessoa parece estar “desligada”, com o olhar fixo no vazio. Não há convulsões ou movimentos involuntários, apenas uma aparente falta de resposta aos estímulos ao redor.
Ao retornar da crise, a pessoa pode não se lembrar do que aconteceu ou pode ter apenas uma vaga lembrança do episódio. As crises de ausência costumam ser tão rápidas que muitas vezes passam despercebidas, especialmente quando ocorrem em crianças. No entanto, se esses episódios ocorrerem com frequência ou se houver outros sintomas associados, é importante buscar avaliação médica.
O que fazer
Ao presenciar uma pessoa tendo convulsões ou qualquer sintoma sugestivo de epilepsia, é fundamental saber o que fazer para ajudar e garantir sua segurança. Aqui estão algumas medidas importantes a serem tomadas:
1. Mantenha a calma: é fundamental manter a calma e evitar entrar em pânico. As crises epilépticas, embora assustadoras, geralmente são autolimitadas e têm duração de apenas alguns minutos.
2. Proteja a pessoa: durante uma convulsão, é importante garantir que a pessoa esteja em um ambiente seguro, longe de objetos pontiagudos ou superfícies perigosas. Se possível, coloque-a de lado para evitar que se machuque ou engasgue com saliva.
3. Não segure ou restrinja os movimentos: evite segurar ou restringir os movimentos da pessoa durante a convulsão, a menos que ela esteja em risco iminente de se machucar. Permita que a crise ocorra naturalmente.
4. Observe a duração da crise: faça uma estimativa do tempo em que a convulsão está ocorrendo. Isso pode ser útil para o médico no momento do diagnóstico.
5. Lembre-se de que a língua não pode ser engolida: é um mito comum que a pessoa que está convulsionando possa engolir a própria língua. Na verdade, ela deve ser evitada de tentar colocar algo na boca do paciente, pois isso pode causar lesões.
6. Aguarde o fim da crise: as crises podem parecer longas para quem está observando, mas geralmente duram apenas alguns minutos. No entanto, se a convulsão durar mais de cinco minutos ou se a pessoa estiver em perigo de se machucar, chame imediatamente um serviço médico de emergência.
7. Preste atenção a outros sintomas: além da convulsão em si, é importante observar outros possíveis sintomas associados, como alteração da consciência, dor de cabeça intensa ou dificuldade respiratória. Essas informações também serão relevantes para o médico que realizará o diagnóstico.
8. Procure assistência médica: após a ocorrência de uma convulsão, é importante buscar ajuda médica para realizar uma avaliação completa. O diagnóstico da epilepsia e o estabelecimento do tratamento adequado são fundamentais para garantir a qualidade de vida da pessoa afetada.
9. Registre as crises: sempre que possível, anote as informações sobre as crises vivenciadas, como a data, a duração e os sintomas associados. Essas informações podem ser úteis para o médico no momento do diagnóstico e do planejamento do tratamento.
10. Eduque-se sobre a epilepsia: buscar informações confiáveis sobre epilepsia é importante para entender a condição, seus sintomas e tratamentos disponíveis. Isso ajudará a pessoa afetada e seus familiares a lidar de forma adequada com a condição e a promover uma melhor qualidade de vida.
Lembrando que essas orientações são gerais e não substituem a consulta com um profissional da área médica. Cada caso deve ser avaliado individualmente e receber o devido acompanhamento médico especializado.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.
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