Agorafobia é o medo de estar em espaços amplos ou cheios. Sintomas incluem pânico e evitação. Causas variam, podendo envolver traumas. O tratamento combina terapia e medicamentos.
Agorafobia é um tipo de ansiedade que invoca um medo intenso de estar em lugares de onde pode ser difícil ou embaraçoso escapar, ou onde a ajuda pode não estar disponível no caso de ter um ataque de pânico. Este problema pode levar ao isolamento social e é mais do que apenas uma aversão a espaços abertos, como frequentemente é mal interpretado.
Como confirmar o diagnóstico
A confirmação do diagnóstico de agorafobia requer uma avaliação detalhada realizada por um profissional de saúde mental, como um psicólogo ou psiquiatra. Esse processo inicia-se geralmente com uma conversa detalhada sobre os sintomas vivenciados pelo indivíduo, incluindo sua frequência, duração, intensidade e as situações que tendem a desencadeá-los. A partir daí, pode ser necessária a aplicação de questionários ou inventários psicológicos especificamente desenhados para avaliar aspectos da agorafobia.
Um critério importante para o diagnóstico é a presença de medo ou ansiedade intensos em pelo menos duas das seguintes cinco situações: o uso de transportes públicos, estar em espaços abertos, estar em lugares fechados, estar em uma fila ou em uma multidão, ou estar fora de casa sozinho. Além disso, esses medos devem ser desproporcionais ao perigo real apresentado pelas situações e devem persistir por seis meses ou mais.
O diagnóstico também leva em consideração se os sintomas causam angústia significativa ou prejuízo no funcionamento diário do indivíduo. Ele também verifica se a evitação, a antecipação ansiosa ou o medo das situações não é melhor explicada por outros transtornos mentais, como fobias específicas, transtorno de pânico, transtorno do estresse pós-traumático (TEPT), ou transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).
É vital a exclusão de condições médicas que poderiam explicar o medo ou a evitação, tais como doenças cardíacas ou vestibulares, através de exames físicos e testes específicos se necessário. Em alguns casos, podem ser pedidos exames complementares para descartar outras condições médicas que possam apresentar sintomas similares.
Além do diagnóstico clínico, o profissional pode explorar o histórico de vida do paciente, incluindo traumas anteriores, experiências de vida, e outras condições de saúde mental que poderiam estar contribuindo para os sintomas atuais. Esta abordagem compreensiva é fundamental para garantir um diagnóstico preciso e, consequentemente, um plano de tratamento eficaz.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.
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