O Angioedema Hereditário é uma doença rara que causa inchaço profundo na pele, mucosas e órgãos internos. Os sintomas podem incluir dores abdominais intensas, dificuldade respiratória e edema facial. O tratamento envolve medicamentos para prevenir e aliviar os ataques agudos.
Angioedema hereditário: o que é, sintomas e tratamento
Conteúdo
Quais os sintomas
O angioedema hereditário é uma condição rara e genética que afeta o sistema imunológico e é caracterizada por episódios recorrentes de inchaço severo. Os sintomas podem variar, mas geralmente incluem inchaço súbito e doloroso em várias partes do corpo, como o rosto, as mãos, os pés, os órgãos genitais, a garganta e o trato gastrointestinal. O inchaço pode ser acompanhado de sensação de coceira, vermelhidão e calor na área afetada. Além disso, a pessoa com angioedema hereditário pode experimentar dificuldade respiratória, dor abdominal intensa e vômitos.
Possíveis causas
O angioedema hereditário é causado por uma deficiência ou disfunção do gene que controla a produção de uma proteína chamada inibidor de C1 esterase. Essa proteína é responsável por regular o sistema imunológico e evitar a inflamação excessiva. Quando há uma deficiência ou disfunção dessa proteína, ocorre um desequilíbrio no sistema imunológico, levando ao desenvolvimento do angioedema hereditário. A condição é hereditária e pode ser transmitida de geração em geração.
Quais as complicações que podem surgir
O angioedema hereditário pode causar complicações graves que podem colocar a vida em risco. É importante buscar tratamento adequado para evitar essas complicações. Além dos sintomas já mencionados, o angioedema hereditário pode levar a complicações como obstrução das vias respiratórias devido ao inchaço na garganta, o que pode causar sufocamento; obstrução intestinal, causando dor abdominal intensa; e problemas de fala e audição devido ao inchaço no rosto e nas orelhas. Essas complicações requerem cuidados médicos imediatos.
Em que consiste o diagnóstico
O diagnóstico do angioedema hereditário envolve uma avaliação médica completa, incluindo histórico médico e familiar, além de exames laboratoriais específicos. O médico pode solicitar exames de sangue para medir os níveis de proteína C1 esterase e C4, que estão diminuídos em pessoas com angioedema hereditário. Além disso, podem ser feitos exames de imagem, como ultrassonografia abdominal, para verificar se há obstrução intestinal. É importante que o diagnóstico seja feito por um médico especializado em imunologia ou especialista em angioedema hereditário.
Como é feito o tratamento
O tratamento do angioedema hereditário visa controlar os sintomas durante as crises e prevenir a ocorrência de novos episódios. Os medicamentos utilizados são os inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ECA), que ajudam a relaxar os vasos sanguíneos e reduzir o inchaço. Além disso, podem ser prescritos medicamentos anti-histamínicos para aliviar a coceira e os sintomas respiratórios. Em casos mais graves, podem ser necessárias injeções de uma proteína chamada C1 esterase para repor a deficiência.
O que fazer durante a gravidez
Durante a gravidez, é importante que as mulheres com angioedema hereditário recebam cuidados especiais. É fundamental que a gestante realize um acompanhamento médico regular e informe o médico sobre a condição de angioedema hereditário. O médico poderá ajustar a medicação, se necessário, para garantir a segurança da mãe e do bebê. Além disso, é importante evitar desencadeadores conhecidos de crises, como certos alimentos, medicamentos e situações de estresse. O parto deve ser cuidadosamente planejado, levando em consideração a possível necessidade de intervenção médica para controlar qualquer crise que possa surgir durante o trabalho de parto.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.
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