Câncer no olho é um tumor que pode afetar diferentes partes do olho. Sintomas incluem visão turva e manchas. O diagnóstico envolve exames detalhados e tratamento varia de radioterapia a cirurgia.
O câncer no olho é uma das formas menos comuns de câncer, mas não menos importante. Embora possa afetar pessoas de todas as idades, alguns tipos são mais prevalentes em determinadas faixas etárias. O diagnóstico precoce desse tipo de câncer é crucial para um tratamento eficaz e para aumentar as chances de preservação da visão e, em muitos casos, da vida do paciente.
Principais sintomas
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Os sintomas do câncer no olho podem variar significativamente de acordo com o tipo do câncer e o estágio em que se encontra. Apesar disso, alguns sinais são mais recorrentes e merecem atenção. Entre os sintomas mais comuns estão a perda de visão parcial ou total, de forma abrupta ou gradual, que não é corrigida com o uso de óculos ou lentes de contato. Outros sintomas incluem a percepção de sombras ou pontos pretos na visão, sensibilidade aumentada à luz, dor nos olhos ou na região orbital sem causa aparente e alterações visíveis no olho, como manchas, crescimento de massas ou mudança na cor da íris.
É importante ressaltar que muitos desses sintomas podem estar associados a condições menos graves. No entanto, a persistência ou agravamento desses sinais deve levar a uma consulta imediata com um especialista, preferencialmente um oftalmologista ou oncologista ocular.
Como é feito o diagnóstico
O diagnóstico do câncer no olho envolve um processo detalhado que começa com uma avaliação minuciosa da história clínica do paciente e um exame oftalmológico completo. Durante esse exame, o médico pode utilizar lâmpadas de fenda, oftalmoscópios e ultrassonografias para observar o interior do olho com grande detalhe. Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma angiografia fluoresceínica, que envolve a injeção de um corante na corrente sanguínea do paciente para observar a circulação sanguínea no olho e identificar possíveis tumores.
Além disso, a tomografia por emissão de pósitrons (PET), a ressonância magnética (MRI) e a tomografia computadorizada (CT) são exames de imagem que podem ajudar na identificação de cânceres ocultos e na determinação da extensão do câncer dentro e fora do olho. Em determinadas situações, uma biópsia, procedimento no qual uma pequena amostra de tecido é removida para análise em laboratório, pode ser necessária para confirmar o diagnóstico de câncer.
Como é feito o tratamento
O tratamento do câncer no olho varia conforme o tipo, localização e estágio do câncer, assim como a saúde geral do paciente. As opções de tratamento incluem cirurgia, radioterapia, terapia a laser, terapia de congelamento (crioterapia) e a quimioterapia.
A cirurgia pode envolver a remoção do tumor, podendo, em casos mais graves, levar à necessidade de remoção do olho afetado, procedimento conhecido como enucleação. Contudo, as técnicas cirúrgicas modernas e a radioterapia têm como objetivo preservar o máximo possível da visão do paciente.
A radioterapia utiliza radiação de alta energia para destruir as células cancerígenas. Pode ser aplicada de fora do corpo (radioterapia externa) ou diretamente no olho por meio de pequenas placas radioativas (braquiterapia).
A terapia a laser, muitas vezes utilizada em conjunção com a radioterapia, ajuda a destruir os vasos sanguíneos que alimentam o tumor, retardando seu crescimento ou até mesmo eliminando-o.
A crioterapia utiliza o frio extremo para destruir o tecido tumoral, sendo mais adequada para tumores menores.
Por fim, a quimioterapia, que envolve o uso de medicamentos para destruir células cancerígenas, é frequentemente usada quando há risco de o câncer se espalhar para outras partes do corpo.
Independentemente do tipo de tratamento, o acompanhamento contínuo com uma equipe multidisciplinar especializada é fundamental para monitorar a resposta ao tratamento, gerenciar possíveis efeitos colaterais e oferecer suporte ao paciente durante todo o processo.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.
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