Circuncisão: o que é, como é feita, recuperação e riscos

A circuncisão é um procedimento cirúrgico que envolve a remoção do prepúcio do pênis. É realizada principalmente por motivos religiosos, culturais ou de saúde. A recuperação é geralmente rápida, mas podem ocorrer complicações como infecção e sangramento.

Circuncisão: o que é, como é feita, recuperação e riscos

Para que serve

A circuncisão é um procedimento cirúrgico que envolve a remoção do prepúcio, a pele que cobre a glande do pênis. Geralmente realizada em bebês do sexo masculino por razões médicas, religiosas ou culturais, a circuncisão pode ser recomendada para tratar condições como fimose, balanopostite recorrente ou para reduzir o risco de infecções do trato urinário e doenças sexualmente transmissíveis.

Embora a circuncisão seja uma escolha pessoal para muitos, existem evidências que sugerem benefícios em termos de higiene e prevenção de certas doenças. No entanto, é importante ressaltar que a circuncisão não é considerada uma prática essencial para a saúde e que a decisão deve ser tomada com base em informações e orientações médicas.

Como é feita a cirurgia

A circuncisão é realizada por um médico especializado e pode ser feita tanto em ambiente hospitalar quanto em consultório médico. O procedimento geralmente é realizado sob anestesia local, embora em alguns casos possa ser utilizada anestesia geral, especialmente em bebês.

Durante a cirurgia, é feita uma incisão ao redor da parte superior do prepúcio, removendo-o em seguida. Em alguns casos, é utilizado suturas para fechar a ferida, enquanto em outros o corte é feito de forma a evitar a necessidade de suturas.

A duração do procedimento varia, mas geralmente leva de 15 a 30 minutos. Após a cirurgia, é comum que o paciente utilize um curativo especial no local por alguns dias para proteção e evitar infecções.

O que é a circuncisão feminina

Diferentemente da circuncisão masculina, a circuncisão feminina, também conhecida como mutilação genital feminina, é uma prática considerada violação dos direitos humanos e não tem base científica ou médica. Contrariamente à circuncisão masculina, que possui algumas indicações médicas, a circuncisão feminina é uma prática cultural realizada em algumas comunidades, especialmente em países da África e Oriente Médio.

A circuncisão feminina, além de ser considerada moralmente condenável, traz consigo diversos riscos e consequências graves para a saúde física e mental das mulheres. Os efeitos negativos incluem dor extrema, infecções, complicações durante o parto, disfunção sexual, além de impactos psicológicos e emocionais significativos.

Possíveis riscos da circuncisão

Como qualquer procedimento cirúrgico, a circuncisão envolve riscos e complicações, embora sejam considerados raros. Alguns possíveis riscos incluem sangramento excessivo, infecção da ferida cirúrgica, danos ao pênis, problemas de cicatrização, sensibilidade reduzida, alterações no formato do pênis e reações adversas à anestesia.

É importante lembrar que a circuncisão deve ser realizada por um profissional devidamente qualificado e que siga as melhores práticas em termos de cuidados e segurança. Além disso, cada caso é único e os riscos podem variar de acordo com fatores como idade do paciente, condições médicas pré-existentes e qualidade da cirurgia.

Em suma, a circuncisão é um procedimento cirúrgico que tem sido realizado há séculos em diferentes culturas e contextos. Embora haja benefícios potenciais em certos casos, a decisão de realizar a circuncisão deve ser tomada considerando-se os riscos, benefícios, orientação médica e as preferências individuais.

Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.