A cirurgia bariátrica por videolaparoscopia é indicada para casos de obesidade mórbida. Realizada com pequenas incisões, promove a redução do estômago e melhora significativa da qualidade de vida.
Cirurgia bariátrica por videolaparoscopia: quando é indicada e como é feita
Conteúdo
A cirurgia bariátrica por videolaparoscopia é um procedimento cada vez mais utilizado para o tratamento da obesidade mórbida. Neste tipo de cirurgia, são realizadas pequenas incisões no abdômen do paciente, através das quais é introduzida uma câmera e instrumentos cirúrgicos para a realização do procedimento. A técnica traz diversos benefícios, mas é importante que seja indicada adequadamente e que o paciente esteja ciente das vantagens, desvantagens, recuperação e possíveis riscos envolvidos.
Quem pode fazer
A cirurgia bariátrica por videolaparoscopia é indicada para pessoas com índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 40 kg/m², ou para aquelas com um IMC entre 35 e 40 kg/m², desde que apresentem comorbidades relacionadas à obesidade, como diabetes tipo 2, hipertensão arterial, apneia do sono, entre outras. Além disso, é importante que o paciente tenha tentado outras formas de emagrecimento, como dietas e atividade física, sem sucesso.
Vantagens e desvantagens
Uma das principais vantagens da cirurgia bariátrica por videolaparoscopia é o fato de ser um procedimento minimamente invasivo, o que resulta em menor tempo de hospitalização, menor tempo de recuperação e menor chance de complicações pós-operatórias. Além disso, a técnica permite uma visão ampliada do campo cirúrgico, possibilitando maior precisão na realização do procedimento.
No entanto, como em qualquer cirurgia, existem também desvantagens. Como exemplo, a cirurgia bariátrica por videolaparoscopia não é indicada para todos os pacientes, já que existem critérios de seleção específicos. Além disso, a perda de peso nem sempre é garantida, sendo necessário que o paciente siga à risca as recomendações pós-operatórias, como uma alimentação adequada e a prática regular de exercícios físicos.
Como é a recuperação
A recuperação da cirurgia bariátrica por videolaparoscopia costuma ser mais rápida se comparada a outros tipos de cirurgia. No entanto, é importante ressaltar que cada paciente pode ter uma experiência diferente. Após a cirurgia, o paciente geralmente permanece internado por 1 a 3 dias, dependendo do seu quadro clínico.
Nos primeiros dias após a cirurgia, é normal sentir desconforto abdominal, náuseas e dificuldade para se alimentar. O paciente é orientado a realizar uma dieta líquida nos primeiros dias, gradualmente progredindo para alimentos pastosos e sólidos conforme a orientação médica. Além disso, a atividade física também é iniciada aos poucos.
É importante ressaltar que o sucesso da recuperação depende do cumprimento das recomendações médicas, como a realização de exames de acompanhamento, a adesão à dieta prescrita e a prática regular de atividade física.
Possíveis riscos da cirurgia
Embora a cirurgia bariátrica por videolaparoscopia seja considerada segura, como qualquer procedimento cirúrgico, existem riscos envolvidos. Alguns possíveis riscos incluem complicações relacionadas à anestesia, infecção, hemorragia, vazamento de conteúdo gástrico e formação de coágulos sanguíneos.
Além disso, é importante destacar que a cirurgia bariátrica por videolaparoscopia não é uma solução definitiva para a perda de peso. O sucesso do procedimento está intrinsecamente ligado à mudança de estilo de vida do paciente, como a adoção de uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios físicos.
Em conclusão, a cirurgia bariátrica por videolaparoscopia é uma opção segura e eficaz para o tratamento da obesidade mórbida em determinados casos. No entanto, é fundamental que o paciente seja criteriosamente avaliado por uma equipe multidisciplinar antes de ser submetido ao procedimento. Além disso, é importante seguir todas as orientações médicas para garantir uma recuperação adequada e a obtenção dos resultados desejados.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.
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