Elastografia hepática é um método não invasivo para avaliar a rigidez do fígado, um indicador da presença de doenças hepáticas. Utilizando técnicas de ultrassom, permite diagnosticar e monitorar condições como cirrose e fibrose.
Para que serve a elastografia hepática?
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A elastografia hepática é um exame não invasivo que tem como objetivo avaliar a elasticidade do fígado. Esse procedimento é utilizado principalmente para determinar a presença de fibrose ou cirrose hepática, condições que podem levar a comprometimentos graves no funcionamento do órgão.
A elastografia hepática é um importante aliado no diagnóstico e acompanhamento de doenças hepáticas, permitindo o monitoramento da progressão da fibrose e a avaliação da eficácia de tratamentos específicos. Além disso, esse exame também pode ser utilizado para determinar o estágio da doença, auxiliando no planejamento do tratamento mais adequado para cada paciente.
Como é feito o exame de elastografia hepática?
O exame de elastografia hepática é realizado por meio de um aparelho de ultrassom especializado, denominado elastógrafo. O paciente é posicionado em uma maca e o profissional responsável pelo exame aplica um gel na região do abdômen, a fim de garantir um melhor contato entre a pele e o aparelho.
A seguir, o médico ou técnico em radiologia irá pressionar suavemente o elastógrafo contra a pele, realizando movimentos leves de vaivém. Durante esse processo, o equipamento emite ondas de ultrassom que permitem medir a elasticidade do fígado. Toda a duração do exame costuma ser de 10 a 15 minutos.
A elastografia hepática é uma técnica indolor e que não envolve radiação, sendo bem tolerada pela maioria dos pacientes. Após a realização do exame, o especialista poderá fornecer ao paciente informações sobre o resultado e agendar uma consulta para explicar os detalhes e orientar sobre o próximo passo no tratamento, caso necessário.
Como entender o resultado da elastografia hepática?
O resultado da elastografia hepática é apresentado em uma escala numérica, onde é possível avaliar a elasticidade do fígado. Valores mais altos indicam uma maior rigidez do órgão, o que pode ser um sinal de fibrose ou cirrose hepática.
É importante ressaltar que a interpretação do resultado deve ser realizada por um médico especialista, que levará em consideração o contexto clínico do paciente, além de outros exames complementares. Um valor alto de rigidez hepática pode ser um sinal de doença hepática, mas não necessariamente de fibrose ou cirrose, já que outras condições também podem causar alterações na elasticidade do fígado.
Portanto, é fundamental contar com o auxílio de um médico para entender corretamente o resultado e receber orientações adequadas para o tratamento e acompanhamento necessário.
Quem não deve fazer o exame de elastografia hepática?
Embora a elastografia hepática seja um exame seguro e pouco invasivo, alguns pacientes podem não ser indicados para realizá-lo. Pessoas com problemas de coagulação sanguínea, como a hemofilia, devem evitar o exame, pois a pressão exercida pelo elastógrafo sobre o abdômen pode levar a complicações.
Além disso, indivíduos com hérnias abdominais podem apresentar desconforto durante o exame, o que pode comprometer os resultados. Nesses casos, é importante conversar com o médico responsável para avaliar a necessidade de realizar outras formas de avaliação hepática.
Pacientes com marcapassos cardíacos ou dispositivos eletrônicos implantados também devem evitar a elastografia hepática, devido à possibilidade de interferência eletromagnética.
Em casos de dúvida ou condições de saúde específicas, é sempre recomendado buscar a orientação de um médico antes de realizar qualquer exame diagnóstico, garantindo assim a segurança e a eficácia da avaliação hepática.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.
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