A Erva-de-são-joão é uma planta medicinal utilizada para tratar sintomas de ansiedade e depressão leve. Pode ser consumida em forma de chá ou cápsulas, mas é importante consultar um médico antes de iniciar o uso.
Erva-de-são-joão: para que serve e como usar
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Para que serve
A erva-de-são-joão (Hypericum perforatum) é uma planta com propriedades medicinais amplamente utilizada em todo o mundo. Ela é conhecida por seu potencial antidepressivo e também possui propriedades anti-inflamatórias, analgésicas, antimicrobianas e antioxidantes. A erva-de-são-joão tem sido utilizada há séculos para tratar uma variedade de condições de saúde, incluindo a depressão.
A principal utilização da erva-de-são-joão é no tratamento dos sintomas da depressão leve a moderada. Ela é capaz de aumentar a concentração de neurotransmissores como a serotonina, dopamina e norepinefrina, que estão diretamente envolvidos no controle do humor e das emoções. Dessa forma, a planta ajuda a melhorar o estado de ânimo e a diminuir os sintomas de tristeza e ansiedade.
Além disso, a erva-de-são-joão é utilizada como um agente anti-inflamatório natural, auxiliando no alívio de dores musculares, articulares e também na cicatrização de feridas. Ela possui um efeito analgésico suave, sendo útil no tratamento de dores de cabeça tensionais, cólicas menstruais e outras dores de menor intensidade.
Como usar
A erva-de-são-joão pode ser encontrada na forma de comprimidos, cápsulas, extratos líquidos e chás. É importante ressaltar que o uso da planta deve ser supervisionado por um profissional de saúde, como um médico ou fitoterapeuta, para garantir a dosagem adequada e evitar interações com outros medicamentos.
A dose recomendada varia de acordo com a concentração do extrato e a condição a ser tratada. Geralmente, é indicado tomar 300 mg a 600 mg do extrato padronizado, três vezes ao dia, durante um período mínimo de quatro a seis semanas para se obter os benefícios antidepressivos.
No entanto, é fundamental seguir as orientações do profissional de saúde e não exceder a dose recomendada, pois o uso excessivo da erva-de-são-joão pode causar efeitos colaterais indesejados.
Possíveis efeitos colaterais
Apesar de suas propriedades terapêuticas, a erva-de-são-joão pode causar efeitos colaterais em algumas pessoas. Os mais comuns incluem irritação gastrointestinal, como náuseas, diarreia e desconforto abdominal. Além disso, a planta pode causar sonolência, boca seca, tontura, fotossensibilidade (maior sensibilidade à luz solar) e alterações no ciclo menstrual.
É importante destacar que a erva-de-são-joão pode interferir na eficácia de outros medicamentos. Ela acelera o metabolismo de algumas substâncias, diminuindo assim sua concentração no organismo. Por exemplo, a planta pode reduzir a eficácia de contraceptivos orais, anticoagulantes, imunossupressores e medicamentos para o tratamento do HIV. Portanto, é essencial informar ao profissional de saúde sobre o uso da erva-de-são-joão, principalmente se estiver fazendo uso de outros medicamentos.
Caso ocorra algum efeito colateral, é recomendado interromper o uso da erva-de-são-joão e buscar orientação médica.
Quem não deve usar
Existem algumas restrições para o uso da erva-de-são-joão. Ela não deve ser utilizada por mulheres grávidas ou que estejam amamentando, pois não existem estudos suficientes sobre a segurança do seu uso nessas condições.
Além disso, pessoas que estejam utilizando medicamentos antidepressivos, anticoagulantes, imunossupressores ou outros medicamentos sensíveis à interação com a erva-de-são-joão não devem utilizá-la sem orientação médica.
Pacientes com transtornos psiquiátricos graves, como esquizofrenia, também devem evitar o uso da planta, pois ela pode agravar os sintomas.
Por fim, é importante mencionar que o uso da erva-de-são-joão não substitui o acompanhamento médico adequado. Ela pode ser considerada como um complemento ao tratamento convencional, mas apenas um profissional de saúde poderá avaliar seu uso de acordo com cada caso específico.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.
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