Galactosemia é uma doença metabólica rara que prejudica a capacidade do corpo em quebrar a galactose. Causa sintomas como vômitos, icterícia e atraso no desenvolvimento neurológico. A condição é causada por mutações genéticas e o tratamento envolve exclusão de alimentos contendo galactose da dieta.
Galactosemia: o que é, sintomas, causas e tratamento
Conteúdo
A galactosemia é uma doença genética rara que afeta a capacidade do corpo em metabolizar a galactose, um tipo de açúcar encontrado principalmente no leite e seus derivados. Essa condição é causada pela deficiência ou ausência de uma enzima chamada galactose-1-fosfato uridiltransferase (GALT), que é responsável pela quebra da galactose em outros compostos.
Principais sintomas
Os sintomas da galactosemia geralmente se manifestam quando um bebê começa a consumir alimentos que contêm lactose, como o leite materno ou fórmulas lácteas. Os principais sintomas incluem:
– Retardo no desenvolvimento motor e mental
– Falta de resposta a estímulos sonoros
– Icterícia
– Vômitos
– Diarreia persistente
– Aumento do fígado e do baço
– Problemas de visão
– Atraso no crescimento
– Convulsões
A gravidade dos sintomas pode variar de uma criança para outra, com alguns casos sendo mais leves e outros mais graves.
Como confirmar o diagnóstico
O diagnóstico da galactosemia é realizado por meio de exames laboratoriais, que buscam identificar a quantidade de galactose e outros metabólitos relacionados no sangue, urina e outros fluidos corporais. Além disso, é possível realizar um teste genético para confirmar a presença de mutações nos genes relacionados à síntese da enzima GALT.
É importante que o diagnóstico seja feito o mais cedo possível, de preferência nos primeiros dias de vida, pois o tratamento deve ser iniciado imediatamente para evitar complicações graves.
Causas de galactosemia
A galactosemia é uma doença hereditária, transmitida de forma autossômica recessiva. Isso significa que ambos os pais devem ser portadores do gene defeituoso para que a criança desenvolva a doença. Quando somente um dos pais possui o gene defeituoso, a criança pode ser portadora da doença, mas não apresentará os sintomas.
A mutação genética causa a deficiência ou ausência da enzima GALT, o que faz com que a galactose não seja metabolizada corretamente. Como resultado, a galactose e seus metabólitos se acumulam no organismo, causando danos progressivos ao sistema nervoso e outros órgãos.
Como é feito o tratamento
Não há cura para a galactosemia, mas o tratamento consiste em remover completamente a galactose da dieta. Isso significa evitar completamente o consumo de leite e seus derivados, inclusive produtos que possam conter lactose como ingredientes.
Além disso, o uso de fórmulas infantis livres de lactose é essencial para garantir uma nutrição adequada aos bebês com galactosemia, pois eles não podem receber leite materno ou fórmulas lácteas convencionais.
É fundamental que o tratamento seja seguido rigorosamente ao longo da vida, já que a exposição à galactose pode levar a complicações graves, como retardo mental, danos ao sistema nervoso central, problemas hepáticos e renais.
Em alguns casos mais graves, pode ser necessário o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, incluindo nutricionistas, geneticistas e especialistas em metabolismo, para garantir um tratamento adequado e monitorar a saúde do paciente.
Em resumo, a galactosemia é uma doença genética que afeta a capacidade do organismo em metabolizar a galactose. Seus sintomas podem variar, mas incluem retardo no desenvolvimento e problemas digestivos. O diagnóstico é confirmado por exames laboratoriais, e o tratamento consiste na exclusão completa da galactose da dieta. O acompanhamento médico é essencial para controlar a doença e prevenir complicações graves.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.
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