Gânglios linfáticos: o que são, função e onde ficam

Os gânglios linfáticos são pequenas estruturas do sistema linfático que atuam como filtros, eliminando bactérias e outros agentes nocivos. Localizam-se principalmente na região do pescoço, axilas e virilha.

Função dos gânglios linfáticos

Os gânglios linfáticos desempenham uma função essencial no sistema linfático e no sistema imunológico. Eles são pequenas estruturas em forma de feijão localizadas por todo o corpo e têm como objetivo principal filtrar a linfa, um fluido que circula pelos vasos linfáticos.

Quando ocorre uma infecção ou inflamação em determinada área do corpo, os gânglios linfáticos próximos à região afetada podem apresentar alterações, como inchamento e sensibilidade. Isso ocorre porque os gânglios linfáticos atuam como uma espécie de “posto de controle” para identificar a presença de agentes infecciosos, células cancerígenas ou outras substâncias estranhas.

Ao filtrar a linfa, os gânglios linfáticos ajudam a remover toxinas, resíduos metabólicos e células mortas, contribuindo, assim, para a limpeza do organismo. Eles também têm uma função importante na produção de células de defesa, como os linfócitos, que são responsáveis pela proteção do corpo contra infecções.

Onde ficam os gânglios linfáticos

Os gânglios linfáticos estão distribuídos por todo o corpo, sendo encontrados em diferentes regiões. Eles estão presentes em grupos e podem ser observados e palpados em algumas áreas específicas. Alguns dos locais onde é possível encontrar gânglios linfáticos incluem:

1. Pescoço: existem gânglios linfáticos na região anterior e posterior do pescoço, próximos à base do crânio e à coluna cervical.
2. Axilas: na região das axilas, há uma concentração de gânglios linfáticos. Esses gânglios são bastante palpáveis e podem ficar inchados em casos de infecções locais ou doenças sistêmicas.
3. Virilha: também é comum encontrar gânglios linfáticos na região da virilha, próximo à articulação do quadril. Esses gânglios podem ficar aumentados em casos de infecções ou doenças genitais.
4. Abdomen: há gânglios linfáticos ao longo dos vasos linfáticos que percorrem a cavidade abdominal. Esses gânglios têm um papel importante na proteção dos órgãos internos e na filtragem dos fluidos provenientes do sistema digestivo.

Além dessas regiões mencionadas, existem gânglios linfáticos espalhados por todo o corpo, incluindo no tórax, nas virilhas e nos membros inferiores e superiores. Sua distribuição é estratégica para garantir a proteção contra infecções em diferentes áreas do organismo.

Quando ir ao médico

Os gânglios linfáticos podem apresentar alterações em diferentes situações, desde processos infecciosos até doenças mais graves. É importante ficar atento a qualquer mudança ou sintoma relacionado aos gânglios linfáticos e procurar um médico quando necessário.

Algumas situações em que é recomendado ir ao médico incluem:

1. Gânglios linfáticos muito inchados ou sensíveis: se os gânglios linfáticos apresentarem aumento significativo de tamanho, dor intensa ou sensibilidade ao toque, é recomendado buscar avaliação médica para investigar a causa do problema.
2. Presença de gânglios linfáticos endurecidos: se os gânglios linfáticos estiverem endurecidos e não retornarem ao tamanho normal após algumas semanas, é importante procurar um médico para avaliação.
3. Persistência de sintomas: se os sintomas de uma infecção, como febre, dor de garganta ou mal-estar, persistirem por mais de duas semanas, é necessário consultar um médico para determinar a causa e realizar um diagnóstico adequado.
4. História de câncer: pessoas que já tiveram câncer devem ficar atentas a qualquer alteração nos gânglios linfáticos e buscar acompanhamento médico regular para garantir que não haja recorrência da doença.

Em caso de dúvidas ou qualquer sintoma incomum relacionado aos gânglios linfáticos, é sempre recomendado consultar um médico. Somente um profissional de saúde pode fazer o diagnóstico correto e indicar o tratamento mais adequado, se necessário.

Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.