A hemorragia menstrual é um sangramento excessivo e prolongado durante o período menstrual. Pode ser causada por desequilíbrios hormonais, miomas ou problemas de coagulação. O tratamento inclui medicamentos, contraceptivos hormonais ou cirurgia.
Hemorragia menstrual: o que é?
Conteúdo
A hemorragia menstrual, também conhecida como menorragia, é caracterizada por um fluxo menstrual excessivamente intenso e prolongado. Essa condição afeta milhões de mulheres em todo o mundo, impactando significativamente sua qualidade de vida. Durante um ciclo menstrual normal, o útero descama o revestimento interno (endométrio) em resposta a alterações hormonais. No entanto, quando há um desequilíbrio nesses hormônios, ocorre um aumento na espessura do endométrio, resultando em um sangramento excessivo.
Sintomas da hemorragia menstrual
Os sintomas da hemorragia menstrual podem variar de mulher para mulher, mas geralmente envolvem um fluxo sanguíneo extremamente intenso e prolongado, que pode durar mais de sete dias. Além disso, outras características comuns incluem a necessidade de trocar o absorvente ou o tampão com frequência, presença de coágulos sanguíneos grandes, desconforto abdominal e fadiga extrema. A anemia pode ocorrer como resultado desse sangramento excessivo, levando a sintomas como fraqueza, tontura e falta de ar.
Causas da hemorragia menstrual
Existem diversas causas para a hemorragia menstrual, seja hormonal ou relacionada a condições médicas subjacentes. Alterações hormonais, como o desequilíbrio entre os hormônios estrogênio e progesterona, são frequentemente responsáveis pelo desenvolvimento da hemorragia menstrual. Outras causas incluem a presença de pólipos uterinos, miomas, adenomiose (crescimento do revestimento uterino na parede muscular), inflamações pélvicas, distúrbios de coagulação sanguínea, uso de dispositivos intrauterinos (DIU) e efeitos colaterais de certos medicamentos.
Tratamento da hemorragia menstrual
O tratamento da hemorragia menstrual visa controlar ou minimizar o sangramento excessivo e aliviar os sintomas associados. Em casos leves, a ingestão de medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como o ibuprofeno, pode ser sugerida para ajudar a reduzir o fluxo sanguíneo e aliviar as cólicas menstruais.
Nos casos mais graves, pode ser necessário o uso de contraceptivos hormonais, como pílulas anticoncepcionais combinadas ou dispositivos intrauterinos liberadores de progesterona (DIU-M). Esses métodos ajudam a regular os hormônios, diminuindo a espessura do endométrio e, consequentemente, reduzindo a quantidade de sangramento menstrual.
Caso as opções conservadoras não sejam eficazes, procedimentos cirúrgicos podem ser considerados. A ablação endometrial, por exemplo, é um procedimento minimamente invasivo em que o revestimento uterino é destruído ou removido. Já a histerectomia, que é uma cirurgia mais invasiva, envolve a remoção total ou parcial do útero e só é indicada em casos extremos ou quando não há mais desejo de gravidez.
Conclusão
A hemorragia menstrual é um problema comum entre as mulheres e pode causar interferências significativas em suas atividades diárias e qualidade de vida. Reconhecer os sintomas, buscar um diagnóstico adequado e iniciar um tratamento adequado podem ajudar a controlar e aliviar os problemas causados por essa condição. É importante procurar um médico especialista para avaliar as causas subjacentes do sangramento excessivo e discutir todas as opções disponíveis para um tratamento eficaz.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.
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