A incontinência urinária na gravidez é comum, causada pelo aumento da pressão na bexiga. Sintomas incluem perda involuntária de urina ao rir ou tossir. O tratamento varia de exercícios do assoalho pélvico a cirurgias, visando fortalecer os músculos e controlar a função urinária.
Principais sintomas
Conteúdo
A incontinência urinária na gravidez é caracterizada pela perda involuntária de urina, podendo ocorrer durante a gestação e também no período pós-parto. Esse problema afeta diversas mulheres e pode ser bastante constrangedor e desconfortável. Os principais sintomas da incontinência urinária na gravidez incluem:
1. Vazamento de urina ao tossir, espirrar, rir ou praticar atividades físicas;
2. Sensação de urgência para urinar, de forma repentina e intensa;
3. Dificuldade em segurar a urina;
4. Frequência urinária aumentada;
5. Sensação de bexiga cheia mesmo após urinar.
Causa da incontinência urinária na gravidez
Durante a gestação, a incontinência urinária pode ocorrer devido a uma série de fatores. Entre os principais, destacam-se:
1. Mudanças hormonais: Durante a gravidez, ocorrem alterações nos níveis hormonais, especialmente o aumento dos hormônios relaxina e progesterona. Essas alterações podem atuar diretamente nos músculos do assoalho pélvico, responsáveis pelo controle da bexiga, provocando sua fraqueza e consequente incontinência urinária;
2. Pressão uterina: Com o crescimento do bebê, há um aumento da pressão exercida sobre a bexiga, o que pode ocasionar o escape involuntário de urina;
3. Distensão dos músculos do assoalho pélvico: O peso adquirido durante a gestação, principalmente na região abdominal, pode comprometer a força e o tônus muscular do assoalho pélvico, dificultando o controle urinário;
4. Lesões dos nervos: Lesões ou danos nos nervos que controlam a bexiga podem ocorrer durante o parto, principalmente em casos de parto vaginal prolongado, utilizando instrumentos ou apresentação pélvica.
Como é feito o tratamento
O tratamento da incontinência urinária na gravidez pode variar de acordo com a gravidade e a causa do problema. Entre as opções mais comuns, estão:
1. Exercícios de Kegel: Esses exercícios consistem na contração e relaxamento dos músculos do assoalho pélvico, fortalecendo-os e melhorando o controle urinário. Podem ser realizados antes, durante e após a gravidez.
2. Fisioterapia: A fisioterapia pélvica pode ser indicada para fortalecer os músculos do assoalho pélvico, além de orientar quanto à postura, respiração e técnicas para o controle da urina.
3. Estimulação elétrica: Esse tratamento utiliza dispositivos que emitem correntes elétricas suaves para estimular os músculos do assoalho pélvico, fortalecendo-os e melhorando o controle urinário.
4. Uso de absorventes: Em casos mais leves de incontinência urinária, o uso de absorventes pode ajudar a minimizar o desconforto e a vergonha causados pelo vazamento de urina.
5. Cirurgia: Em casos mais graves e quando os outros tratamentos não apresentam resultados satisfatórios, a cirurgia pode ser indicada. Existem diferentes técnicas cirúrgicas que visam a correção do problema, como o sling, que consiste na inserção de uma faixa ou fita para sustentar a uretra.
Em suma, a incontinência urinária na gravidez é um problema comum, porém constrangedor, que pode afetar a qualidade de vida das mulheres grávidas. É fundamental buscar ajuda médica para obter um diagnóstico preciso e encontrar o tratamento mais adequado. Com as opções terapêuticas disponíveis, é possível controlar e até mesmo eliminar os sintomas, permitindo que a mulher desfrute plenamente da gestação e do período pós-parto. Portanto, é essencial saber que a incontinência urinária é um problema que possui tratamento e que nenhum constrangimento deve impedir a busca por auxílio médico especializado.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.
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