A infecção urinária na gravidez pode causar desconforto e complicações sérias. Sintomas incluem dor ao urinar, necessidade frequente de urinar e febre. O tratamento é essencial para prevenir riscos à saúde da mãe e do bebê.
Possíveis sintomas de infecção urinária
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A infecção urinária é mais comum em mulheres do que em homens e, durante a gravidez, a probabilidade de ocorrência é ainda maior. Essa é uma condição que pode trazer desconforto e riscos à saúde da gestante e do bebê. Para identificar a infecção urinária, é importante conhecer os sintomas mais comuns, que incluem:
1. Ardência ou dor ao urinar: um dos sinais mais característicos da infecção urinária é a sensação de ardência durante a micção. A dor ou desconforto ao urinar também pode ser um indício da presença da infecção.
2. Aumento da frequência urinária: a necessidade frequente de urinar, mesmo quando em pequenas quantidades, pode ser um sintoma de infecção urinária. A gestante pode sentir que a bexiga não está completamente vazia mesmo após urinar.
3. Urina turva ou com odor forte: a presença de pus ou bactérias na urina pode alterar a sua aparência, deixando-a turva. Além disso, a urina infectada pode apresentar um odor desagradável e mais intenso do que o normal.
4. Dor na região inferior do abdômen: a gestante com infecção urinária pode sentir desconforto ou dor na região inferior do abdômen, próximo ao osso púbico. Essa dor pode ser leve ou intensa, variando de acordo com a gravidade da infecção.
Como confirmar o diagnóstico
Diante da suspeita de infecção urinária na gravidez, é fundamental buscar orientação médica para confirmar o diagnóstico. O médico realizará uma avaliação clínica e poderá solicitar exames complementares, como:
1. Exame de urina: o exame de urina é essencial para confirmar a presença da infecção e identificar o tipo de bactéria que está causando a infecção. Esse exame analisa a presença de bactérias, células brancas do sangue e pus na urina.
2. Urocultura: a urocultura é um exame em que a urina coletada é cultivada em laboratório para identificar e contar as bactérias presentes. Esse teste ajuda a conhecer a sensibilidade das bactérias aos antibióticos, auxiliando na escolha do tratamento mais adequado.
Como é feito o tratamento
O tratamento da infecção urinária na gravidez é fundamental para evitar complicações tanto para a mãe quanto para o bebê. Normalmente, é utilizado um tratamento com antibióticos, mas a escolha do medicamento deve levar em consideração a segurança para a gestante e o bebê. O tratamento mais comum envolve:
1. Antibióticos seguros na gravidez: existem alguns antibióticos que são considerados seguros durante a gravidez, como a amoxicilina, a cefalexina e a nitrofurantoína. O médico avaliará o quadro da gestante e prescreverá o antibiótico mais apropriado.
2. Duração do tratamento: é fundamental seguir corretamente as orientações médicas quanto à duração do tratamento. Normalmente, o tratamento da infecção urinária durante a gravidez pode durar de 7 a 14 dias, dependendo da gravidade e do tipo de infecção.
3. Hidratação adequada: beber bastante líquido, principalmente água, ajuda a aumentar a produção de urina e a eliminar as bactérias presentes no trato urinário.
Riscos da infecção para o bebê
A infecção urinária na gravidez pode trazer riscos para a saúde do bebê. Alguns dos principais riscos incluem:
1. Parto prematuro: a infecção urinária não tratada durante a gravidez pode aumentar o risco de parto prematuro, colocando o bebê em uma situação de maior vulnerabilidade.
2. Baixo peso ao nascer: a infecção urinária também pode estar associada ao baixo peso ao nascer do bebê. Isso ocorre porque a infecção pode levar a um estado inflamatório que interfere no desenvolvimento adequado do feto.
3. Infecção generalizada: se a infecção urinária não for tratada corretamente, existe o risco de desenvolvimento de uma infecção mais grave e de disseminação de bactérias para outros órgãos.
É fundamental que as gestantes estejam atentas aos sintomas e procurem assistência médica ao surgir qualquer suspeita de infecção urinária. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para garantir a saúde da mãe e do bebê.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.
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