A vacina da catapora previne a infecção causada pelo vírus varicela-zoster. Recomenda-se tomar aos 12 meses de idade com uma dose de reforço aos 4-6 anos. Efeitos colaterais leves como dor no local da injeção, febre baixa e erupção cutânea podem ocorrer.
Vacina da catapora (varicela): quando tomar e efeitos colaterais
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Como e quando se deve tomar
A vacina da catapora, também conhecida como varicela, é uma das principais formas de prevenção contra essa doença viral altamente contagiosa. Ela é administrada por via intramuscular e consiste em uma dose única para crianças a partir de 12 meses de idade e uma segunda dose de reforço recomendada entre 4 e 6 anos.
É importante ressaltar que, em caso de falta da primeira dose, é possível iniciar o esquema vacinal em qualquer idade, desde que haja um intervalo mínimo de 3 meses entre as doses. Além disso, a vacina pode ser administrada simultaneamente com outras vacinas, seguindo as recomendações do calendário vacinal de cada país.
Para aqueles que não tiveram a varicela ou não foram vacinados, a imunização é altamente recomendada. A vacinação em massa contribui para a redução do número de casos e também diminui a possibilidade de complicações graves da doença. É importante seguir as orientações do seu médico ou profissional de saúde quanto à idade e intervalo entre as doses para garantir uma proteção eficaz contra a catapora.
Quem não deve receber a vacina
Embora a vacina da catapora seja segura e recomendada para a maioria das pessoas, existem algumas restrições para a sua administração. Aqueles com uma história de reação alérgica grave (anafilaxia) a algum componente da vacina devem evitar a imunização. Esses componentes podem incluir gelatina, neomicina ou outros medicamentos utilizados na fabricação da vacina.
Além disso, mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez não devem receber a vacina. Se uma mulher engravidar após a primeira dose, a segunda dose deverá ser adiada até que ela não esteja mais grávida. Pessoas com um sistema imunológico enfraquecido, seja por doenças como HIV/AIDS ou pelo uso de medicamentos imunossupressores, também podem ter restrições ou contraindicações para a vacinação. É importante conversar com um médico para avaliar o caso individualmente.
Possíveis efeitos colaterais
A vacina da catapora é geralmente bem tolerada, apresentando poucos efeitos colaterais, que são geralmente leves e de curta duração. A maioria das pessoas não apresenta nenhum sintoma após a vacinação. No entanto, em alguns casos, podem ocorrer:
1. Dor no local da injeção: é comum sentir uma leve sensibilidade ou dor no local onde a vacina foi aplicada. Isso geralmente desaparece em poucos dias.
2. Febre baixa: algumas crianças podem apresentar uma febre baixa após a vacinação. É importante lembrar que a febre é uma resposta natural do corpo à vacina e geralmente retorna ao normal em até 48 horas.
3. Erupção cutânea leve: em casos raros, pode ocorrer uma erupção cutânea leve, semelhante à catapora, após a vacinação. Essa erupção geralmente desaparece por conta própria sem causar grandes desconfortos.
É importante observar que os benefícios da vacinação contra a catapora superam em muito os possíveis efeitos colaterais. O risco de complicações graves da doença é muito maior do que o risco de efeitos colaterais da vacina. Em caso de dúvidas ou preocupações, é sempre recomendado buscar orientação médica para uma avaliação individualizada.
No geral, a vacina da catapora tem se mostrado uma eficaz estratégia de prevenção, contribuindo para a redução da disseminação da doença e proteção da população. Seguir o calendário vacinal e se informar sobre os benefícios e possíveis efeitos colaterais é fundamental para garantir uma proteção eficaz não só contra a catapora, mas também contra outras doenças evitáveis por vacinação. A prevenção é sempre o caminho mais seguro para a saúde de todos.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.
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