O Tamisa 30 é um anticoncepcional oral com baixa dose hormonal. Deve-se tomar diariamente no mesmo horário. Pode causar náuseas, dor de cabeça e alterações no peso.
Como usar
Conteúdo
O Anticoncepcional Tamisa 30 é um método contraceptivo oral combinado, o que significa que ele contém uma combinação de estrogênio e progestógeno. Destinado à prevenção da gravidez, sua correta utilização envolve a administração de um comprimido por dia, sempre no mesmo horário, por um período contínuo de 21 dias, seguido de uma pausa de 7 dias. Durante a pausa de sete dias, é esperado que ocorra um sangramento similar ao menstrual, conhecido como sangramento de privação.
Para iniciar o uso do Tamisa 30, a primeira pílula deve ser tomada no primeiro dia do ciclo menstrual (primeiro dia de sangramento). Fazendo assim, a proteção contra a gravidez começa imediatamente, não havendo necessidade de utilizar um método contraceptivo adicional. Para as usuárias que migram de outro contraceptivo oral para o Tamisa 30, a recomendação é iniciar a tomada no dia seguinte ao término da cartela anterior, sem interrupção entre os ciclos.
Em situações onde a usuária esquece de tomar um comprimido e o retardo é inferior a 12 horas do horário habitual, a proteção contraceptiva não é reduzida. Neste caso, o comprimido esquecido deve ser tomado imediatamente e o próximo na hora habitual. Contudo, se o atraso for superior a 12 horas, a eficácia do anticoncepcional pode estar comprometida e medidas contraceptivas adicionais, como o uso de preservativos, são recomendadas pelos próximos 7 dias enquanto o uso do Tamisa 30 é continuado.
Possíveis efeitos colaterais
Como com qualquer medicamento, o uso do anticoncepcional Tamisa 30 pode levar ao aparecimento de efeitos colaterais. Esses podem variar de leves a graves e não todas usuárias os experimentarão. Os mais comuns incluem náuseas, dor de cabeça, sensibilidade nos seios, alterações de humor e ganho de peso. Esses sintomas são frequentemente temporários e podem diminuir após os primeiros meses de uso.
Em alguns casos, podem ocorrer efeitos colaterais mais sérios. Estes incluem o aumento do risco de trombose (formação de coágulos sanguíneos), hipertensão, alterações na libido, depressão e alterações na tolerância a carboidratos. É importante destacar que mulheres fumantes acima de 35 anos apresentam riscos aumentados de complicações cardiovasculares graves ao usar anticoncepcionais combinados como o Tamisa 30.
Se houver o desenvolvimento de sintomas novos ou agravamento dos já existentes, a consulta com um médico é imperativa. Diante de sinais como dor intensa nas pernas, dores no peito, dificuldade para respirar, ou alterações na visão, a busca por atendimento médico deve ser imediata, pois estes podem indicar condições potencialmente graves como trombose ou embolia pulmonar.
Quem não deve tomar
Existem condições e circunstâncias nas quais o uso do anticoncepcional Tamisa 30 não é recomendado ou deve ser realizado sob estrita supervisão médica. Os critérios de exclusão geralmente incluem histórico de trombose venosa ou arterial, doenças cardiovasculares graves, hipertensão arterial não controlada, diabetes com complicações vasculares, câncer de mama ou de órgãos reprodutivos dependentes de hormônios, sangramento vaginal de origem desconhecida, hepatite aguda ou tumores hepáticos, além de gravidez confirmada ou suspeita.
Mulheres que estejam amamentando também devem evitar o uso do Tamisa 30 nos primeiros seis meses após o parto, devido ao potencial de influenciar na lactação e por hormônios passarem para o leite materno. Além disso, o uso de anticoncepcionais combinados no período pós-parto é associado a um aumento no risco de trombose. Portanto, alternativas não hormonais ou anticoncepcionais de progestógeno único podem ser consideradas nesses casos.
De modo geral, é fundamental que a decisão de usar o anticoncepcional Tamisa 30 seja tomada após uma avaliação médica detalhada, que envolve a análise do histórico de saúde da paciente e a realização de exames, se necessários. A orientação de um profissional de saúde é imprescindível para garantir que os benefícios do uso do medicamento superem os riscos associados.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.
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