Atonia uterina refere-se à falta de contração adequada do útero após o parto, resultando em sangramento excessivo. Suas principais causas são a retenção da placenta e distensão uterina. Pode levar a riscos graves, como hemorragia pós-parto e até mesmo morte materna. O tratamento envolve massagem uterina, uso de medicamentos e, em casos extremos, cirurgia.
Atonia uterina: o que é, causas, riscos e tratamento
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Por que acontece
A atonia uterina é uma condição em que o útero não se contrai adequadamente após o parto. Em condições normais, o útero se contrai e se fecha após a expulsão da placenta, ajudando a evitar a perda excessiva de sangue. No entanto, em casos de atonia uterina, essa contração não ocorre ou é insuficiente.
As causas para o desenvolvimento da atonia uterina podem variar. Entre as mais comuns estão a distensão uterina demasiada, como ocorre em gestações múltiplas ou em casos de polidrâmnio, a retenção de resíduos placentários, a fadiga uterina e a administração de certos medicamentos durante o trabalho de parto. Além disso, mulheres com histórico de atonia uterina em gestações anteriores também podem estar mais suscetíveis a desenvolver a condição novamente.
Riscos e complicações da atonia uterina
A atonia uterina, se não for tratada adequadamente, pode apresentar riscos e complicações significativas para a mulher. O principal risco é a hemorragia pós-parto, que pode levar a uma perda de sangue excessiva e potencialmente fatal. A perda de sangue em grandes quantidades pode levar a uma diminuição da pressão arterial, resultando em tonturas, fraqueza e até mesmo desmaio.
Além disso, a atonia uterina pode aumentar o tempo de recuperação pós-parto, uma vez que o útero não consegue se contrair efetivamente e voltar ao tamanho normal. Isso pode levar a dores intensas e desconforto prolongado na região abdominal.
Como é o tratamento
O tratamento da atonia uterina é baseado na restauração da contração uterina e controle da hemorragia. Geralmente, o primeiro passo é massagear o útero para estimular a contração. Esse procedimento é feito externamente, através de movimentos suaves e rítmicos na área uterina. Em alguns casos, pode ser necessário utilizar medicamentos que auxiliam a contratação uterina.
Se essas medidas não forem suficientes para controlar a hemorragia, podem ser realizados outros procedimentos, como a compressão manual do útero ou a colocação de uma sonda de balão intrauterina para exercer pressão sobre a área. Em situações mais graves, pode ser necessária a realização de uma intervenção cirúrgica, como uma histerectomia parcial ou total, para garantir o controle da hemorragia.
É importante ressaltar que a atonia uterina requer atendimento médico imediato e, se possível, em um ambiente hospitalar. Portanto, é fundamental que as mulheres façam o acompanhamento pré-natal adequado, para que qualquer tipo de complicação seja identificada precocemente e tratada de forma adequada.
Em suma, a atonia uterina é uma condição que requer atenção e cuidado. Ao entender as causas, riscos e tratamentos disponíveis, é possível agir rapidamente e minimizar os riscos para a saúde da mulher.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.
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