Atorvastatina é um medicamento utilizado para reduzir os níveis de colesterol no sangue, prevenindo doenças cardiovasculares. Deve ser tomada conforme prescrição médica e pode causar efeitos colaterais como dores musculares e alterações no fígado.
Atorvastatina: para que serve?
A atorvastatina é um medicamento que pertence à classe dos inibidores da HMG-CoA redutase, mais conhecidos como estatinas. Sua principal função é reduzir os níveis de colesterol ruim (LDL) e triglicerídeos no sangue, enquanto aumenta o colesterol bom (HDL). Essa ação é fundamental para prevenir doenças cardiovasculares, como infartos e derrames.
Por diminuir os níveis de LDL, a atorvastatina também evita o acúmulo de placas de gordura nas artérias, processo conhecido como aterosclerose. Além disso, a atorvastatina também pode ajudar a tratar outras condições, como a hipercolesterolemia familiar, uma doença hereditária caracterizada por altos níveis de colesterol.
Como tomar a atorvastatina?
A dosagem de atorvastatina varia de acordo com a prescrição médica e as necessidades individuais de cada paciente. Normalmente, o tratamento inicial com atorvastatina é de 10 a 20 mg ao dia. No entanto, dependendo dos resultados dos exames de sangue e do risco cardiovascular do paciente, a dose pode ser ajustada pelo médico.
A atorvastatina deve ser tomada com um copo de água, preferencialmente à noite, pois é nesse período que ocorre a maior produção de colesterol pelo fígado. É importante ressaltar que o medicamento deve ser ingerido inteiro, sem mastigar ou partir em pedaços. Caso o paciente esqueça de tomar uma dose, ela deverá ser tomada assim que lembrar, mas nunca em dose dupla.
Efeitos colaterais da atorvastatina
Assim como qualquer medicamento, a atorvastatina pode apresentar efeitos colaterais. No entanto, é válido ressaltar que nem todas as pessoas que utilizam o medicamento irão experimentar esses sintomas. Os efeitos colaterais mais comuns incluem:
1. Dores musculares: alguns pacientes podem ter dores ou fraqueza muscular ao tomar atorvastatina. Caso isso ocorra, é fundamental informar o médico, pois esse sintoma pode ser sinal de uma condição mais grave chamada rabdomiólise.
2. Problemas digestivos: em alguns casos, o uso de atorvastatina pode causar náuseas, vômitos, diarreia ou prisão de ventre.
3. Alterações nos exames de sangue: a atorvastatina pode causar alterações nos exames de fígado, como aumento das enzimas hepáticas. Por isso, é importante fazer exames de acompanhamento para monitorar a saúde hepática.
4. Reações alérgicas: embora seja raro, algumas pessoas podem apresentar reações alérgicas, como erupções cutâneas, coceira, inchaço nos lábios, língua ou garganta, falta de ar ou dificuldade para engolir. Nesses casos, é fundamental buscar atendimento médico imediatamente.
É importante salientar que esses são apenas alguns exemplos de efeitos colaterais possíveis da atorvastatina. Cada paciente pode reagir de forma diferente ao medicamento, e é fundamental consultar um médico para obter uma avaliação mais precisa.
Em suma, a atorvastatina é um medicamento amplamente utilizado para tratar o colesterol elevado e prevenir doenças cardiovasculares. No entanto, seu uso deve ser feito somente sob prescrição médica e com acompanhamento adequado.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.
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