Cirurgia de estrabismo: quando fazer, recuperação e riscos

A cirurgia de estrabismo é recomendada quando a terapia não resolve o desalinhamento ocular. A recuperação é rápida e os riscos são mínimos.

Como é feita a cirurgia

A cirurgia de estrabismo é um procedimento oftalmológico que visa corrigir a posição dos olhos, alinhando-os corretamente. É realizada sob anestesia geral ou local, dependendo do caso, e tem como objetivo melhorar a função visual e a estética dos pacientes.

Durante a cirurgia, o oftalmologista realiza pequenas incisões nos músculos oculares responsáveis pelo movimento dos olhos. Esses músculos são ajustados de acordo com a necessidade do paciente, podendo ser enfraquecidos, fortalecidos ou reposicionados. A técnica utilizada pode variar de acordo com o tipo e grau do estrabismo.

A cirurgia é realizada por meio de microincisões, utilizando-se de instrumentos delicados e de alta precisão. O procedimento busca corrigir o problema de alinhamento dos olhos, permitindo que ambos os olhos enxerguem o mesmo objeto ao mesmo tempo, promovendo a visão binocular.

Recuperação no pós-operatório da cirurgia

Após a cirurgia de estrabismo, é comum que o paciente permaneça algumas horas em observação no hospital ou clínica oftalmológica. O tempo de recuperação varia de acordo com a complexidade do caso, podendo variar de algumas horas até alguns dias.

Durante o pós-operatório, o paciente pode apresentar desconforto, como dor ou irritação nos olhos. O uso de colírios e analgésicos pode ser recomendado pelo médico para aliviar esses sintomas. É importante seguir rigorosamente as orientações médicas quanto ao uso dos medicamentos e aos cuidados com a higiene ocular.

Nos primeiros dias após a cirurgia, é comum que ocorra um leve edema na área operada. A aplicação de compressas frias pode ajudar a reduzir o inchaço. Além disso, é importante evitar coçar ou esfregar os olhos, para evitar a deslocamento dos músculos suturados.

Durante a recuperação, o paciente deverá evitar esforços físicos, exercícios vigorosos, exposição a poeira e ambientes com grande concentração de pessoas. O retorno às atividades normais dependerá da orientação médica, geralmente ocorrendo após uma a duas semanas da cirurgia.

Possíveis riscos da cirurgia

Assim como qualquer procedimento cirúrgico, a cirurgia de estrabismo apresenta alguns riscos, embora sejam raros. É importante conhecer e entender esses possíveis riscos antes de decidir pela cirurgia.

Um dos riscos mais comuns é a persistência do estrabismo ou a recorrência do desalinhamento ocular após a cirurgia. Em alguns casos, pode ser necessária uma nova intervenção para corrigir essa condição.

Existem ainda os riscos inerentes a qualquer procedimento anestésico, como reação alérgica, náuseas e vômitos. Por isso, a avaliação médica é fundamental para garantir a segurança do paciente.

Em casos mais raros, a cirurgia pode levar a complicações como infecção, hemorragia ocular, lesões oculares, redução da acuidade visual, olho seco, entre outros. No entanto, é importante ressaltar que essas complicações são extremamente raras e geralmente podem ser tratadas com sucesso se identificadas precocemente.

É fundamental que o paciente esteja ciente dos riscos envolvidos na cirurgia de estrabismo e discuta todos os aspectos relacionados ao procedimento com o médico oftalmologista. O profissional irá fornecer todas as informações necessárias para que o paciente faça uma decisão consciente e esteja preparado para o processo de recuperação pós-operatória.

Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.