A dispraxia, distúrbio de coordenação motora, tem tipos como verbal e motora. Sinais incluem descoordenação e atraso na fala. Causada por fatores genéticos e neurológicos, requer terapias adaptativas.
Dispraxia: O que é?
Conteúdo
A dispraxia é um transtorno neurológico crônico que afeta a coordenação motora e o planejamento de movimentos. Indivíduos com dispraxia muitas vezes acham difícil realizar tarefas de rotina, o que pode interferir significativamente nas atividades diárias e na qualidade de vida. É importante notar que a dispraxia não está relacionada à inteligência; muitas pessoas afetadas são muito inteligentes e criativas. O reconhecimento e a compreensão deste transtorno são fundamentais para o desenvolvimento de estratégias eficazes de apoio.
Tipos de Dispraxia
Existem vários tipos de dispraxia, cada um impactando diferentes áreas da coordenação motora e habilidades. Entre os mais conhecidos, estão a dispraxia motora, que afeta a realização de movimentos e a coordenação geral; a dispraxia verbal, que interfere na capacidade de produzir sons de fala e na organização da linguagem falada; e a dispraxia visuo-espacial, que prejudica a capacidade de processar informações visuais e espaciais. Essas variações implicam em desafios específicos, os quais exigem abordagens individualizadas para tratamento e apoio.
Sinais de Dispraxia
Os sinais de dispraxia variam consideravelmente de pessoa para pessoa, mas geralmente incluem dificuldades com tarefas que exigem coordenação de movimentos finos ou amplos, como escrever à mão, amarrar os sapatos ou praticar esportes. Problemas de equilíbrio, coordenação motora precária, dificuldades de fala e linguagem, bem como problemas de organização e planejamento também são comuns. Além disso, muitos indivíduos podem apresentar sensibilidade a estímulos sensoriais, como sons altos ou tecidos específicos.
Causas da Dispraxia
Apesar de a causa exata da dispraxia ainda ser objeto de pesquisa, acredita-se que esteja relacionada a anormalidades no desenvolvimento neural. Fatores genéticos também podem desempenhar um papel significativo, como indicam estudos mostrando uma maior prevalência de dispraxia em famílias com histórico do transtorno. Eventos adversos durante a gravidez ou o parto, como exposição a toxinas ou hipoxia, também são considerados fatores de risco para o desenvolvimento da dispraxia.
Tratamento da Dispraxia
Embora não exista cura para a dispraxia, uma gama de terapias e intervenções pode ajudar a gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. A terapia ocupacional é fundamental, focando na melhoria da coordenação motora e na realização de tarefas diárias. A fisioterapia pode melhorar a força e o equilíbrio, enquanto a terapia da fala pode auxiliar na comunicação. Estratégias educacionais personalizadas também são importantes, assim como o apoio emocional e psicológico para lidar com as frustrações e desafios decorrentes da dispraxia.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.
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