Doença arterial periférica reduz fluxo sanguíneo nas pernas, causando dor ao caminhar. Origina-se de depósitos gordurosos nas artérias. Tratamentos incluem exercícios, medicamentos e, em casos graves, cirurgia.
A doença arterial periférica (DAP) é uma condição circulatória séria, onde as artérias que levam sangue para as extremidades do corpo, como pernas e braços, ficam estreitadas ou obstruídas. Essa condição pode levar a sintomas desconfortáveis, bem como a sérias complicações de saúde se não for tratada adequadamente. Neste artigo, abordaremos os principais sintomas, as causas, como confirmar o diagnóstico e as opções de tratamento disponíveis para a doença arterial periférica.
Principais sintomas
Conteúdo
Os sintomas da doença arterial periférica podem variar significativamente de uma pessoa para outra. O sinal mais comum da DAP é a claudicação intermitente, que se refere a dores nas pernas que ocorrem durante atividades físicas como caminhar ou subir escadas e melhoram com o repouso. Outros sintomas podem incluir: sensação de frio nas extremidades afetadas, dormência ou fraqueza nas pernas, mudança na cor da pele das pernas ou pés, diminuição do crescimento dos pelos ou perda de pelos nas extremidades, feridas nos pés ou pernas que não cicatrizam adequadamente, e em estágios mais graves, dor mesmo durante o repouso, que pode perturbar o sono.
Como confirmar o diagnóstico
O diagnóstico da doença arterial periférica começa com uma avaliação clínica detalhada pelo médico, que inclui o histórico médico do paciente e um exame físico. Um dos testes iniciais mais comuns é o índice tornozelo-braquial (ITB), que compara a pressão arterial medida no tornozelo com a pressão arterial medida no braço. Valores anormais no ITB podem indicar a presença de DAP. Outros exames de imagem, como a ultrassonografia doppler, angiografia por ressonância magnética (ARM) ou angiografia por tomografia computadorizada (ATC), podem ser recomendados para uma avaliação mais detalhada das artérias.
Possíveis causas
A causa mais comum da doença arterial periférica é a aterosclerose, que ocorre quando há um acúmulo de placas de gordura nas paredes arteriais, estreitando ou obstruindo o fluxo sanguíneo. Fatores de risco que podem contribuir para o desenvolvimento de aterosclerose e, consequentemente, da DAP incluem tabagismo, diabetes, obesidade, hipertensão arterial, colesterol alto, histórico familiar de doenças cardiovasculares, e idade avançada. É importante notar que a modificação desses fatores de risco pode desempenhar um papel crucial na prevenção ou no retardamento da progressão da DAP.
Como é feito o tratamento
O tratamento da doença arterial periférica envolve uma combinação de mudanças no estilo de vida, medicações e, em alguns casos, procedimentos cirúrgicos. Mudanças no estilo de vida, como parar de fumar, adotar uma dieta balanceada rica em frutas, vegetais e grãos integrais, e praticar exercícios físicos regularmente, são fundamentais. Medicamentos podem ser prescritos para melhorar a circulação sanguínea, controlar os sintomas, e tratar os fatores de risco subjacentes, como a hipertensão arterial e o colesterol alto. Em casos mais avançados, procedimentos como a angioplastia (onde um balão é usado para dilatar a artéria bloqueada) ou a cirurgia de bypass (criação de um novo caminho para o fluxo sanguíneo ao redor da área bloqueada) podem ser necessários.
A abordagem terapêutica para a doença arterial periférica deve ser individualizada, considerando a gravidade dos sintomas, a presença de outras condições médicas e as preferências do paciente. O envolvimento de uma equipe multidisciplinar, incluindo médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, e nutricionistas, pode ser essencial para o sucesso do tratamento e para garantir uma melhor qualidade de vida para os pacientes afetados por esta condição.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.
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