Escleroterapia com glicose: o que é, como é feita e efeitos colaterais

Escleroterapia com glicose é um procedimento médico que consiste na injeção de uma solução de glicose em vasos sanguíneos dilatados, causando sua cicatrização e redução. É uma opção minimamente invasiva para tratar varizes e vasinhos. Os principais efeitos colaterais são leve dor e coceira no local da aplicação.

Escleroterapia com glicose: o que é, como é feita e efeitos colaterais

A escleroterapia com glicose é um procedimento médico utilizado para tratar varizes e vasinhos, promovendo a sua eliminação por meio da injeção de uma substância esclerosante à base de glicose. É um método eficaz e seguro, geralmente realizado em consultório médico, e pode trazer excelentes resultados estéticos para quem deseja se livrar desses indesejáveis problemas vasculares.

Como é feita

A escleroterapia com glicose é realizada por um médico especializado, geralmente um angiologista ou cirurgião vascular. O procedimento inicia-se com a limpeza da área a ser tratada, seguida da aplicação de uma solução esclerosante contendo glicose em concentração adequada. Essa solução é injetada diretamente nas veias afetadas, por meio de microagulhas ou pequenas agulhas de insulina. O objetivo é irritar a parede interna dos vasos, promovendo a formação de um coágulo e a subsequente obstrução do vaso, que será naturalmente absorvido e eliminado pelo organismo ao longo do tempo.

A quantidade de glicose utilizada varia de acordo com o tamanho e a localização das veias tratadas, sendo determinada pelo médico conforme sua avaliação. O número de sessões necessárias também varia de acordo com cada caso, podendo variar de duas a seis sessões, em média, com intervalo de algumas semanas entre elas.

Possíveis efeitos colaterais

Apesar de ser considerada um procedimento seguro e com excelentes resultados, a escleroterapia com glicose pode apresentar alguns efeitos colaterais. É importante ressaltar que esses efeitos são temporários e costumam desaparecer após alguns dias. Dentre os possíveis efeitos colaterais, podemos citar:

1. Dor e desconforto local: é comum sentir uma sensação de queimação ou dor leve no local da aplicação da glicose. Esse desconforto é passageiro e pode ser aliviado com analgésicos prescritos pelo médico.

2. Hematomas: pequenos hematomas podem surgir após o procedimento, especialmente se o paciente tiver tendência a desenvolver facilmente manchas roxas. Esses hematomas tendem a desaparecer espontaneamente ao longo dos dias.

3. Hiperpigmentação: em algumas pessoas, especialmente em peles mais escuras, pode ocorrer uma alteração na coloração da pele no local onde foi realizada a aplicação da glicose. Essa hiperpigmentação costuma ser temporária e desaparece gradualmente.

4. Reações alérgicas: embora raras, algumas pessoas podem apresentar reações alérgicas à glicose utilizada, resultando em coceira, vermelhidão e inchaço no local da aplicação. Caso isso ocorra, é fundamental procurar imediatamente um médico para avaliação e tratamento adequados.

É importante lembrar que todos esses possíveis efeitos colaterais são minimizados quando o procedimento é realizado por um profissional experiente e habilitado, respeitando as técnicas e dosagens adequadas.

Cuidados após a escleroterapia com glicose

Apesar de ser um procedimento relativamente simples e de rápida recuperação, alguns cuidados devem ser seguidos após a realização da escleroterapia com glicose. Esses cuidados visam garantir uma boa cicatrização e melhores resultados do tratamento. São eles:

1. Utilização de meias de compressão: o uso de meias de compressão é recomendado após a escleroterapia com glicose, pois auxilia na redução do inchaço e promove uma melhor circulação sanguínea na região tratada. O médico responsável irá indicar por quanto tempo e com qual frequência deverão ser utilizadas.

2. Evitar exposição solar e atividades físicas intensas: é importante evitar a exposição direta ao sol na área tratada, assim como atividades físicas que possam causar muito esforço nas pernas, pelo menos nas primeiras semanas após o procedimento.

3. Manter a pele hidratada: manter a pele da região tratada adequadamente hidratada auxilia na cicatrização e na obtenção de melhores resultados. Utilize cremes hidratantes recomendados pelo médico responsável.

4. Acompanhamento médico regular: é essencial realizar acompanhamentos regulares com o médico após o procedimento, seguindo as orientações de retorno para avaliação do tratamento e eventuais ajustes necessários.

Seguindo esses cuidados e as recomendações médicas, a escleroterapia com glicose tende a ser um procedimento seguro e eficaz na eliminação de varizes e vasinhos, proporcionando uma melhora estética significativa e um maior bem-estar para os pacientes. No entanto, é fundamental buscar um profissional qualificado e experiente para realizar o procedimento, garantindo assim os melhores resultados possíveis.

Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.