A espondiloartrose cervical é uma condição degenerativa que afeta as vértebras do pescoço, causando dor, rigidez e limitação dos movimentos. As principais causas são o envelhecimento e o desgaste das articulações. O tratamento envolve medicamentos, terapia física e, em casos mais graves, cirurgia.
Espondiloartrose cervical: o que é, sintomas, causas
Conteúdo
A espondiloartrose cervical, também conhecida como artrose cervical ou osteoartrite cervical, é um desgaste das articulações e dos discos vertebrais na região do pescoço. Essa condição pode ocorrer devido ao processo natural de envelhecimento, mas também pode ser resultado de lesões, mau posicionamento da coluna, atividades repetitivas ou genética.
Os principais sintomas da espondiloartrose cervical incluem dor no pescoço, rigidez, diminuição da mobilidade e dores irradiadas para os ombros, braços e mãos. Além disso, alguns pacientes podem apresentar formigamento e fraqueza muscular. Os sintomas podem variar de pessoa para pessoa e podem ser agravados ao realizar movimentos bruscos ou ficar em uma mesma posição por muito tempo.
Como confirmar o diagnóstico
Ao apresentar sintomas de espondiloartrose cervical, é importante buscar um médico especialista, geralmente um ortopedista ou neurologista. O médico realizará uma avaliação clínica, fazendo perguntas sobre os sintomas e histórico médico do paciente.
Além disso, exames de imagem, como radiografias e ressonância magnética, podem ser solicitados para confirmar o diagnóstico. Esses exames permitem uma visualização detalhada das estruturas da coluna cervical, mostrando os desgastes articulares e possíveis compressões nervosas.
Outro exame que pode ser solicitado é a eletroneuromiografia, que avalia a função dos nervos e músculos. Este exame pode ser útil para identificar compressões nervosas e determinar a extensão do comprometimento.
Causas
A espondiloartrose cervical geralmente surge devido ao processo natural de envelhecimento, no qual ocorre um desgaste progressivo das articulações e dos discos vertebrais. No entanto, outros fatores também podem contribuir para o desenvolvimento dessa condição.
Lesões na coluna cervical, como traumas ou acidentes, podem acelerar o processo de degeneração das articulações. Além disso, má postura ao dormir, sentar ou trabalhar por longos períodos pode sobrecarregar a coluna cervical, levando ao desgaste precoce das estruturas.
As atividades repetitivas ou estresse físico excessivo também podem ser fatores de risco para o desenvolvimento da espondiloartrose cervical. Por exemplo, quem trabalha em atividades que exigem movimentos repetitivos do pescoço, como pintores ou costureiras, têm maior probabilidade de desenvolver essa condição.
Fatores genéticos também podem ser influentes na predisposição à espondiloartrose cervical. Se houver casos na família, principalmente parentes diretos, é importante ter uma atenção redobrada e adotar medidas preventivas desde cedo.
Tratamento
O tratamento da espondiloartrose cervical é, geralmente, conservador e tem como objetivo aliviar os sintomas, retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Inicialmente, medidas simples podem ser adotadas, como repouso, mudanças na postura, utilização de travesseiros adequados e aplicação de compressas quentes ou frias. Além disso, a prática de exercícios de fortalecimento muscular e alongamentos específicos para a região cervical pode ajudar a aliviar a dor e melhorar a mobilidade.
Em casos mais graves, quando os sintomas não são aliviados com as medidas conservadoras, podem ser prescritos medicamentos, como analgésicos e anti-inflamatórios. Em algumas situações, a fisioterapia também pode ser recomendada para fortalecer a musculatura do pescoço e melhorar a postura.
Em casos extremos, quando há compressão nervosa grave ou incapacidade funcional significativa, a cirurgia pode ser considerada. No entanto, esse é um procedimento que deve ser avaliado individualmente, levando em conta os riscos e benefícios para cada paciente.
Em suma, a espondiloartrose cervical é uma condição que afeta a coluna cervical, causando desgaste das articulações e dos discos. Os sintomas podem ser variados e afetar a qualidade de vida dos pacientes. Entretanto, com um diagnóstico precoce e um tratamento adequado, é possível aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.
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