A Fluvoxamina é um medicamento utilizado no tratamento da depressão e transtornos de ansiedade, como o transtorno obsessivo-compulsivo. Alguns efeitos colaterais incluem náuseas, insônia, sonolência e ganho de peso.
Fluvoxamina – para que serve
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A fluvoxamina é um medicamento classificado como um inibidor seletivo da recaptação de serotonina (ISRS), que atua no sistema nervoso central para melhorar a transmissão de serotonina entre as células nervosas. Essa substância química, também conhecida como “hormônio do bem-estar”, desempenha um papel fundamental no funcionamento do cérebro e é responsável por regular o humor, o sono, o apetite, entre outros aspectos do nosso bem-estar físico e emocional.
Este medicamento é amplamente utilizado no tratamento de diversos distúrbios psiquiátricos, especialmente nos casos de transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), depressão e transtorno do pânico. A fluvoxamina age aumentando a disponibilidade de serotonina no cérebro, o que ajuda a melhorar os sintomas associados a essas condições.
Fluvoxamina – efeitos colaterais
Embora a fluvoxamina seja um medicamento eficaz no tratamento de várias condições psiquiátricas, como qualquer outra substância, também pode apresentar efeitos colaterais. É importante ressaltar que a presença e a intensidade desses efeitos podem variar de pessoa para pessoa e que nem todos os pacientes experimentarão todos os efeitos colaterais listados a seguir.
1. Náuseas e vômitos: Esses sintomas gastrointestinais são comuns durante os primeiros dias ou semanas de tratamento com fluvoxamina. Geralmente, esses efeitos diminuem à medida que o corpo se adapta à medicação, mas, se persistirem ou causarem desconforto significativo, é aconselhável entrar em contato com um profissional de saúde.
2. Alterações no sono: A fluvoxamina pode afetar o padrão de sono e causar insônia ou sonolência excessiva. Idealmente, deve ser tomada pela manhã ou no início do dia para minimizar esses efeitos colaterais. Se as alterações no sono se tornarem problemáticas, é importante consultar um médico para discutir possíveis ajustes na dosagem ou nos horários de administração.
3. Ganho de peso: Alguns pacientes podem apresentar um aumento de peso durante o tratamento com fluvoxamina. Isso pode ser atribuído a alterações no metabolismo e no apetite. É importante manter uma alimentação saudável e equilibrada, além de praticar exercícios físicos regularmente para minimizar esse efeito colateral.
4. Disfunção sexual: A fluvoxamina pode afetar a libido e a função sexual, levando a dificuldades de ereção em homens e diminuição do desejo sexual em ambos os sexos. É crucial discutir esses problemas com um médico, que poderá propor estratégias para minimizar esses efeitos colaterais, como a redução da dosagem ou a mudança para uma medicação alternativa.
5. Ansiedade e agitação: Alguns pacientes podem experimentar um aumento da ansiedade e da agitação durante o tratamento com fluvoxamina. É importante relatar esses sintomas ao médico, que poderá avaliar a necessidade de ajustar a dosagem ou de realizar outras intervenções terapêuticas.
6. Outros efeitos colaterais: Além dos efeitos mencionados acima, a fluvoxamina também pode causar dores de cabeça, tonturas, tremores, sudorese excessiva e distúrbios gastrointestinais, como diarreia ou constipação. Novamente, é sempre importante relatar qualquer sintoma incomum ao médico para melhor avaliação e acompanhamento.
Em resumo, a fluvoxamina é um medicamento amplamente utilizado para tratar condições psiquiátricas, como o TOC, a depressão e o transtorno do pânico. Embora seja eficaz, existem efeitos colaterais potenciais que variam de pessoa para pessoa. É fundamental relatar qualquer sintoma incomum ao médico para ajustes adequados na medicação e garantir um tratamento seguro e eficaz.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.
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