Glioblastoma multiforme é um tipo agressivo de tumor cerebral, caracterizado por sintomas como dores de cabeça, convulsões, dificuldade de fala e problemas de memória. O tratamento geralmente envolve cirurgia, quimioterapia e radiação. A sobrevida média é de aproximadamente 15 meses, mas varia de acordo com o estágio do tumor e a resposta ao tratamento.
Glioblastoma multiforme: sintomas, tratamento e sobrevida
Conteúdo
Principais sintomas
O glioblastoma multiforme é um tipo de tumor cerebral maligno que tem como característica sua rápida progressão e agressividade. Esse tipo de tumor se origina a partir das células do sistema nervoso central e, devido ao seu crescimento invasivo, pode afetar diferentes áreas do cérebro. Os sintomas do glioblastoma multiforme podem variar dependendo da localização do tumor e do estágio da doença.
Um dos principais sintomas do glioblastoma multiforme é a dor de cabeça intensa e persistente, que normalmente não melhora com o uso de analgésicos comuns. Além disso, os pacientes também podem apresentar náuseas e vômitos frequentes, que não estão associados a outros problemas de saúde. Outro sintoma comum é a alteração na visão, como visão dupla ou embaçada, perda da visão em um dos olhos ou dificuldade em enxergar.
Outros sintomas menos comuns incluem alterações na personalidade ou no comportamento, dificuldades de memória e concentração, fraqueza ou formigamento em uma parte do corpo, alterações na fala e convulsões. É importante ressaltar que esses sintomas podem ser confundidos com outras condições neurológicas, por isso é fundamental consultar um médico para realizar o diagnóstico correto.
Como é feito o tratamento
O tratamento do glioblastoma multiforme envolve uma abordagem multidisciplinar, com a participação de diferentes especialistas, como neurocirurgiões, oncologistas, radioterapeutas e enfermeiros. A escolha do tratamento dependerá do estágio da doença, da localização do tumor e da condição geral do paciente.
A primeira etapa do tratamento geralmente envolve a cirurgia, na qual o neurocirurgião remove a maior quantidade possível do tumor. No entanto, devido à natureza invasiva do glioblastoma multiforme, nem sempre é possível remover todo o tumor.
Após a cirurgia, é comum a realização de radioterapia, que utiliza feixes de radiação para destruir as células cancerígenas remanescentes. Esse tipo de tratamento geralmente é administrado em combinação com a quimioterapia, que utiliza medicamentos para impedir o crescimento do tumor.
Além disso, algumas vezes é utilizado a terapia com campos elétricos alternados, uma técnica que utiliza campos elétricos de baixa intensidade para interromper o crescimento das células cancerígenas. Essa terapia pode ser feita em casa com a utilização de um dispositivo portátil.
É importante ressaltar que o tratamento do glioblastoma multiforme tem como objetivo controlar o tumor e aliviar os sintomas, mas nem sempre é possível curar a doença. A sobrevida média para pacientes com glioblastoma multiforme é de aproximadamente um ano, mas esse tempo pode variar dependendo de diferentes fatores, como a idade do paciente, o estado geral de saúde e a resposta ao tratamento.
Em resumo, o glioblastoma multiforme é um tipo de tumor cerebral maligno caracterizado por sua rápida progressão e agressividade. Os sintomas podem variar dependendo da localização do tumor e do estágio da doença. O tratamento envolve cirurgia, radioterapia, quimioterapia e, em alguns casos, terapia com campos elétricos alternados. Embora nem sempre seja possível curar a doença, o tratamento busca controlar o tumor e aliviar os sintomas, proporcionando maior sobrevida ao paciente. É fundamental buscar assistência médica assim que surgirem os primeiros sintomas para um diagnóstico precoce e um tratamento adequado.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.
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