O laser na fisioterapia é uma técnica terapêutica não invasiva que utiliza luz para promover o alívio da dor, acelerar a cicatrização e melhorar a função dos tecidos lesionados. É utilizado através da aplicação direta do feixe de laser sobre a área afetada, mas deve-se evitar seu uso em áreas tumorais e nos olhos.
Para que serve o laser na fisioterapia
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A utilização do laser na fisioterapia é cada vez mais comum, devido aos seus diversos benefícios para a recuperação de lesões e alívio de dores. O laser terapêutico atua através do estímulo da regeneração celular, melhora da circulação sanguínea e redução da inflamação. Esses efeitos são alcançados devido à interação da luz do laser com o tecido biológico.
Uma das principais aplicações do laser na fisioterapia é a aceleração do processo de cicatrização. O laser estimula a produção de colágeno, uma proteína essencial para a formação de novos tecidos, o que contribui para a regeneração mais rápida de feridas e lesões. Além disso, o laser também auxilia na redução de edemas e hematomas, o que é especialmente importante no pós-operatório.
Outro benefício do laser na fisioterapia é o alívio da dor. O laser atua no sistema nervoso, bloqueando os impulsos de dor e estimulando a liberação de endorfinas, substâncias analgésicas produzidas pelo próprio corpo. Portanto, o laser é eficaz no tratamento de condições dolorosas, como dores nas articulações, artrite, tendinites e lesões musculares.
Além disso, o laser também promove a redução da inflamação. A luz do laser aumenta a vasodilatação, o que melhora a circulação sanguínea na região afetada. Dessa forma, há uma melhora do processo de remoção de substâncias inflamatórias, o que contribui para a diminuição da inflamação e acelera a recuperação.
Como usar o laser na fisioterapia
O uso do laser na fisioterapia é feito através de aparelhos específicos, que emitem uma luz de alta intensidade e baixa potência. Essa luz, chamada de laser terapêutico, pode ser aplicada diretamente sobre a pele ou através de uma fibra óptica, de acordo com as necessidades do tratamento.
Antes de iniciar o uso do laser, é importante que o fisioterapeuta faça uma avaliação detalhada do paciente, para identificar a melhor forma de aplicação e a dosagem adequada. Geralmente, são feitas de 6 a 12 sessões de tratamento, com uma frequência de duas a três vezes por semana.
Durante a aplicação do laser, o profissional posiciona o aparelho na região a ser tratada, mantendo uma distância adequada e seguindo o tempo estabelecido para a terapia. O laser é aplicado através de movimentos circulares ou de forma estática sobre a área afetada.
É importante ressaltar que o uso do laser na fisioterapia deve ser feito por profissionais capacitados, que conheçam as técnicas corretas de aplicação e façam um acompanhamento individualizado de cada paciente. A utilização incorreta do laser pode resultar em queimaduras ou outras complicações.
Quando é contraindicado
Apesar dos inúmeros benefícios do laser na fisioterapia, há situações em que o seu uso é contraindicado. Pacientes com câncer, especialmente nos locais diretamente afetados, devem evitar a utilização do laser, pois a luz pode estimular o crescimento das células tumorais.
Além disso, o laser também é contraindicado em casos de problemas oculares, principalmente quando há risco de atingir os olhos diretamente com a luz do laser. Pacientes com lesões na retina, glaucoma ou que estejam fazendo uso de medicamentos fotossensibilizantes devem evitar esse tipo de terapia.
Outras contraindicações incluem gestantes, especialmente nos primeiros três meses de gravidez, pois não existem estudos suficientes que comprovem a segurança do uso do laser durante esse período. Pacientes que tenham histórico de epilepsia também devem evitar o uso do laser, pois a intensidade da luz pode provocar convulsões.
É importante destacar que a utilização do laser na fisioterapia deve ser sempre orientada por um profissional qualificado, que irá avaliar as condições clínicas de cada paciente e indicar a terapia mais adequada. O uso incorreto do laser pode resultar em complicações e agravar a condição do paciente, por isso, é fundamental buscar um tratamento seguro e eficiente.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.
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