O prolapso retal infantil ocorre quando a última parte do intestino grosso sai do ânus. Os sintomas incluem sangramento, dor e dificuldade para defecar. As principais causas são constipação crônica e fraqueza nos músculos ao redor do ânus. O tratamento pode envolver a correção do hábito intestinal, uso de laxantes e, em casos mais graves, cirurgia.
Sintomas de prolapso retal infantil
Conteúdo
O prolapso retal infantil é uma condição em que a parte interna do reto sai através do ânus. Embora seja mais comum em crianças abaixo dos três anos de idade, pode ocorrer em crianças mais velhas também. Os sintomas dessa condição podem variar, mas geralmente incluem:
1. Protuberância visível: um dos sintomas mais óbvios é a presença de uma massa vermelha ou rosa que sai do ânus. Essa massa pode ser de tamanhos diferentes e geralmente é mais visível durante a evacuação.
2. Dor e desconforto anal: muitas crianças com prolapso retal infantil podem sentir dor ou desconforto na região anal. Isso pode ser causado pela protuberância do reto e pela irritação da pele ao redor do ânus.
3. Sangramento: o prolapso retal infantil também pode causar sangramento retal. Isso ocorre devido ao atrito da protuberância com a pele durante a passagem das fezes.
4. Dificuldade para evacuar: algumas crianças com prolapso retal infantil podem ter dificuldade em evacuar corretamente. Isso ocorre porque o prolapso pode dificultar a passagem das fezes.
Causas do prolapso retal infantil
As causas exatas do prolapso retal infantil ainda são desconhecidas. No entanto, existem vários fatores que podem contribuir para o desenvolvimento dessa condição:
1. Fraqueza muscular: acredita-se que a fraqueza dos músculos do assoalho pélvico e do reto possa desempenhar um papel importante no prolapso retal infantil. Essa fraqueza pode ser congênita ou adquirida ao longo do tempo.
2. Constipação crônica: a constipação crônica, especialmente quando associada à força excessiva durante a evacuação, pode aumentar o risco de prolapso retal infantil. A pressão repetida no reto pode levar ao enfraquecimento dos músculos e ligamentos que o mantêm no lugar.
3. Fatores genéticos: embora não esteja totalmente estabelecido, acredita-se que haja um componente genético no desenvolvimento do prolapso retal infantil. Algumas crianças podem ter uma predisposição hereditária para essa condição.
4. Outros fatores: trauma abdominal, infecções intestinais, doenças inflamatórias intestinais e anomalias congênitas também podem estar relacionados ao prolapso retal infantil.
Como é o tratamento
O tratamento do prolapso retal infantil depende da gravidade dos sintomas e da idade da criança. Em muitos casos, o prolapso retal pode se resolver por conta própria sem a necessidade de intervenção médica. No entanto, em casos mais graves ou persistentes, podem ser necessários diferentes tipos de tratamento:
1. Redução manual: em alguns casos, um médico pode ser capaz de empurrar suavemente o reto de volta para dentro do ânus. Isso é conhecido como redução manual e pode ser feito com a ajuda de um lubrificante.
2. Mudanças na dieta: se a constipação for um fator contribuinte, é importante fazer mudanças na dieta da criança para promover evacuações regulares e macias. Isso pode incluir o aumento da ingestão de fibras, líquidos e alimentos ricos em nutrientes.
3. Fisioterapia: em casos mais graves, o médico pode encaminhar a criança para um fisioterapeuta especializado em tratamento do assoalho pélvico. Através de exercícios específicos, a criança pode fortalecer os músculos do assoalho pélvico e melhorar a função intestinal.
4. Cirurgia: em casos extremamente raros ou graves, a cirurgia pode ser considerada como uma opção de tratamento. No entanto, esse é um procedimento reservado para casos em que outras opções de tratamento se mostraram ineficazes.
É importante que os pais consultem um médico especialista assim que notarem os sintomas do prolapso retal infantil em seus filhos. Somente um médico pode avaliar corretamente a condição e recomendar o tratamento mais adequado para cada caso.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.
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