Rivastigmina (Exelon) é um medicamento indicado para o tratamento da doença de Alzheimer e demência leve a moderada, melhorando a função cognitiva. Deve ser administrado conforme orientação médica.
Para que serve
Conteúdo
A Rivastigmina, comercialmente conhecida como Exelon, é um medicamento amplamente utilizado no tratamento da doença de Alzheimer e da demência associada ao Parkinson. Essa substância atua como inibidora de uma enzima chamada acetilcolinesterase, responsável por degradar a acetilcolina, um neurotransmissor fundamental para o funcionamento cognitivo. Com a inibição dessa enzima, a Rivastigmina ajuda a aumentar a concentração de acetilcolina no cérebro, melhorando a comunicação entre as células nervosas e, consequentemente, retardando o declínio cognitivo nas pessoas afetadas por essas doenças neurodegenerativas.
Ao retardar o declínio cognitivo, a Rivastigmina pode proporcionar ganhos significativos na qualidade de vida dos pacientes. Além disso, o medicamento também auxilia na melhora da memória, do raciocínio, da atenção e da capacidade de realização de atividades diárias. Vale ressaltar que a Rivastigmina não é uma cura para a doença de Alzheimer ou para a demência associada ao Parkinson, mas pode ajudar a controlar os sintomas e proporcionar mais autonomia e bem-estar aos pacientes.
Como usar
A Rivastigmina está disponível em diferentes formas farmacêuticas, como comprimidos, solução oral e forma transdérmica. A forma mais adequada de uso deve ser indicada pelo médico, levando em consideração a condição clínica do paciente e sua capacidade de aderir ao tratamento.
No caso dos comprimidos, a dose inicial recomendada é de 1,5 mg duas vezes ao dia, geralmente após as refeições. Essa dose pode ser aumentada gradualmente, em intervalos de duas semanas, até a dose de manutenção, que geralmente varia entre 3 mg e 6 mg, duas vezes ao dia.
Já a solução oral pode ser administrada através de uma seringa oral, e a dose inicial recomendada é de 1,5 mg, duas vezes ao dia, também após as refeições. Assim como nos comprimidos, a dose pode ser aumentada progressivamente até a dose de manutenção que varia entre 3 mg e 6 mg, duas vezes ao dia.
A forma transdérmica da Rivastigmina é aplicada em um adesivo que deve ser colocado sobre a pele, geralmente no tórax ou nas costas. O adesivo deve ser trocado a cada 24 horas, e a dose inicial recomendada é de 4,6 mg/24 horas. A dose pode ser aumentada após quatro semanas de uso para 9,5 mg/24 horas, e, se necessário, para 13,3 mg/24 horas após mais quatro semanas.
É fundamental seguir as orientações do médico e respeitar as doses indicadas, pois o uso inadequado da Rivastigmina pode comprometer a eficácia do tratamento e aumentar o risco de efeitos colaterais.
Efeitos colaterais e contraindicações
Assim como qualquer medicamento, o uso da Rivastigmina pode apresentar efeitos colaterais. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns são náuseas, vômitos, perda de apetite, diarreia, dor de estômago, cansaço, insônia, tontura, dores de cabeça e dificuldade para dormir. Geralmente, esses efeitos são leves e transitórios, e tendem a diminuir conforme o organismo se adapta ao tratamento. Caso esses efeitos persistam ou se intensifiquem, é importante comunicar o médico para avaliação e ajuste de doses, se necessário.
Além disso, é importante destacar que a Rivastigmina é contraindicada para pacientes com hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer outro componente de sua formulação. Também é indicado evitar o uso concomitante de Rivastigmina com outros medicamentos anticolinérgicos, pois pode ocorrer uma diminuição da eficácia do tratamento.
Em relação ao uso em gestantes e lactantes, ainda não há estudos conclusivos sobre a segurança da Rivastigmina nesses casos, por isso, seu uso deve ser feito apenas sob orientação médica criteriosa.
Em suma, a Rivastigmina, comercializada como Exelon, é um medicamento utilizado no tratamento da doença de Alzheimer e da demência associada ao Parkinson. Seu uso adequado, seguindo as orientações médicas, pode proporcionar melhorias na qualidade de vida e retardar o declínio cognitivo desses pacientes. É fundamental estar atento aos possíveis efeitos colaterais e contraindicações, relatando ao médico qualquer sintoma incomum para a devida avaliação e ajustes necessários no tratamento.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.
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