O ultrassom obstétrico é um exame de imagem não invasivo que monitora o desenvolvimento fetal, verifica a saúde da gravidez e identifica o sexo do bebê.
O ultrassom obstétrico representa um marco na moderna assistência pré-natal, fornecendo informações valiosas tanto para os profissionais de saúde quanto para as futuras mães. Este exame, através das ondas sonoras, permite visualizar o interior do útero, oferecendo uma janela para o desenvolvimento fetal em tempo real. Neste guia detalhado, exploraremos não só o que é o ultrassom obstétrico e para que serve, mas também as suas diversas modalidades, como o ultrassom com doppler colorido, a diferença entre ultrassom obstétrico e morfológico, o processo para realizá-lo e o momento ideal para o primeiro exame.
Ultrassom obstétrico com doppler colorido
Conteúdo
O ultrassom obstétrico com doppler colorido é uma inovação significativa na avaliação de gestações. Diferencia-se dos ultrassons convencionais pela sua capacidade de visualizar o fluxo sanguíneo dentro dos vasos fetais, uterinos e placentários. Esta técnica é essencial, pois fornece informações cruciais sobre a saúde e bem-estar do feto. Além de avaliar a circulação sanguínea, o doppler colorido pode identificar possíveis complicações, como restrições de crescimento intrauterino e pré-eclâmpsia, permitindo intervenções oportunas para melhorar os desfechos da gestação.
Para que serve
O ultrassom obstétrico serve a múltiplos propósitos ao longo da gravidez. Inicialmente, é utilizado para confirmar a gravidez, verificar se o embrião está no útero e determinar a idade gestacional. Ao avançar na gestação, auxilia na monitoração do desenvolvimento e crescimento fetal, na avaliação da anatomia e na detecção de possíveis anomalias congênitas. Também é fundamental para identificar a localização da placenta, verificar o volume de líquido amniótico e, quando equipado com doppler, analisar o fluxo sanguíneo fetal, proporcionando uma compreensão abrangente da saúde fetal.
Diferença entre ultrassom obstétrico e morfológico
Embora ambos os exames sejam fundamentais na avaliação da gestação, existem diferenças notáveis entre o ultrassom obstétrico e o ultrassom morfológico. O ultrassom obstétrico é frequentemente realizado em várias etapas da gravidez para monitorar a saúde geral e o desenvolvimento do feto. Já o ultrassom morfológico é um exame mais detalhado, geralmente realizado entre as semanas 18 e 22 da gestação, focado especialmente na detecção de anomalias fetais e na avaliação detalhada da anatomia fetal, incluindo cérebro, coração, rins e membros, além de avaliar a placenta e o cordão umbilical.
Como é feito
O ultrassom obstétrico é um procedimento não invasivo e indolor. Geralmente, é realizado com a paciente deitada de costas em uma mesa de exame. Um gel específico é aplicado na barriga da gestante para eliminar o ar entre a pele e o transdutor, um dispositivo usado para captar as ondas sonoras. O profissional de saúde, então, move o transdutor sobre a pele, captando imagens do feto e do útero. Dependendo do tipo de ultrassom, como o doppler colorido, ajustes específicos são feitos para avaliar o fluxo sanguíneo. A duração do exame varia, mas geralmente leva de 20 a 40 minutos.
Quando fazer o primeiro ultrassom obstétrico
Recomenda-se que o primeiro ultrassom obstétrico seja realizado entre a 6ª e a 8ª semana de gestação. Esta fase inicial é crucial para confirmar a gravidez, determinar a idade gestacional com precisão e identificar gestações múltiplas. Além disso, este exame inicial permite avaliar a saúde do embrião, a presença e localização do saco gestacional, e excluir possíveis complicações, como a gravidez ectópica. É importante ressaltar que, embora esta seja a recomendação geral, o cronograma de ultrassons pode variar de acordo com as necessidades individuais de cada gestação, sendo ajustado pelo profissional de saúde responsável.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.
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