O procedimento de colocar silicone nos glúteos pode apresentar riscos, como infecções, assimetrias, necrose, rejeição do implante, hematomas, dor crônica, perda da sensibilidade, contratura capsular e possibilidade de cirurgias adicionais.
1. Embolia pulmonar
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A embolia pulmonar é um dos riscos mais graves associados à colocação de silicone nos glúteos. Trata-se da obstrução de uma ou mais artérias dos pulmões por um coágulo sanguíneo que se desloca de outra parte do corpo, como uma veia das pernas, por exemplo. No caso da cirurgia de aumento dos glúteos, esse coágulo pode se formar nas veias das pernas e ser transportado para os pulmões, causando embolia pulmonar. Os sintomas podem variar de leves a graves, incluindo falta de ar, dor no peito, frequência cardíaca acelerada e até mesmo desmaios. O tratamento envolve a administração de medicamentos anticoagulantes e, em casos mais graves, intervenção cirúrgica.
2. Infecção
A infecção é outro risco significativo ao colocar silicone nos glúteos. Durante a cirurgia, é feita uma incisão na região para a inserção da prótese, o que abre uma porta de entrada para bactérias. Caso ocorra uma infecção, podem surgir sintomas como vermelhidão, inchaço, dor intensa e febre. Em casos graves, pode haver a necessidade de remoção da prótese e tratamento com antibióticos.
3. Rejeição da prótese
A rejeição da prótese é uma complicação possível e ocorre quando o organismo reage de forma negativa ao material estranho introduzido no corpo. Essa reação pode causar inflamação, dor intensa, inchaço e vermelhidão na região dos glúteos. Em casos graves, pode ser necessário substituir a prótese.
4. Abertura dos pontos
Após a cirurgia de colocação de silicone nos glúteos, é necessário que os pontos sejam bem cuidados para evitar a abertura da incisão. Caso isso ocorra, pode haver complicações como infecção, atraso na cicatrização e piora do resultado estético. Para prevenir a abertura dos pontos, é fundamental seguir todas as orientações médicas, como evitar movimentos bruscos e o uso de malhas compressivas.
5. Formação de acúmulo de líquido
A formação de acúmulo de líquido, conhecido como seroma, é uma possível complicação após a cirurgia de aumento dos glúteos. Isso ocorre quando o líquido linfático ou soro se acumula no local da incisão. Os sintomas incluem inchaço da região, dor e sensação de líquido ao toque. O tratamento consiste na drenagem do seroma por meio da aspiração com agulha fina ou uso de drenos.
6. Assimetria do glúteo
Uma das preocupações estéticas ao realizar a cirurgia de aumento dos glúteos é a possibilidade de assimetria. Isso pode ocorrer devido a vários fatores, como má colocação da prótese, cicatrização desigual ou absorção irregular do silicone. Em alguns casos, pode ser necessária uma correção cirúrgica posterior para buscar o resultado desejado.
7. Fibrose
A fibrose ocorre quando há uma reação excessiva do tecido cicatricial no local onde a prótese foi inserida. Isso pode causar endurecimento da região, alteração na textura da pele e desconforto. Em alguns casos, pode ser necessário realizar tratamentos para amolecer a região, como massagens ou aplicação de medicamentos específicos.
8. Contratura da prótese
A contratura da prótese é outra complicação possível após a colocação de silicone nos glúteos. Ela ocorre quando a cápsula de tecido que se forma em torno da prótese enrijece e causa a deformação da prótese. Os sintomas podem incluir dor, alterações na forma e até mesmo deslocamento da prótese. O tratamento geralmente envolve a remoção da prótese e sua substituição.
9. Compressão do nervo ciático
A compressão do nervo ciático é uma complicação que pode ocorrer quando a prótese é colocada em uma posição inadequada ou em um tamanho incompatível com a anatomia do paciente. Essa compressão pode causar sintomas como dor irradiada nas nádegas, pernas e pés, formigamento e fraqueza muscular. O tratamento envolve a correção cirúrgica da posição da prótese e o alívio da pressão sobre o nervo.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.
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