Hérnia epigástrica é uma protuberância na parede abdominal, entre o umbigo e o esterno, que ocorre devido ao enfraquecimento dos músculos. Os sintomas incluem dor, desconforto e inchaço. As causas podem estar relacionadas à obesidade, levantamento de pesos ou gravidez. O tratamento envolve a correção cirúrgica da hérnia.
Sintomas de hérnia epigástrica
Conteúdo
A hérnia epigástrica é uma condição que se caracteriza pelo prolapso de conteúdo abdominal através de uma fraqueza na parede muscular da região epigástrica, que fica localizada entre o umbigo e o osso esterno. Essa protrusão costuma ser indolor e de tamanho reduzido, porém, em alguns casos, sintomas específicos podem estar presentes.
Um dos principais sintomas da hérnia epigástrica é a presença de uma protuberância que pode ser sentida ou visualizada na região epigástrica. Essa saliência pode aumentar de tamanho durante atividades que exigem esforço abdominal, como tossir, levantar objetos pesados ou fazer exercícios físicos intensos.
Além da protrusão, o paciente pode apresentar desconforto ou dor na região afetada. A intensidade da dor pode variar de leve a intensa, e em alguns casos, pode ser acompanhada de uma sensação de queimação ou pressão. É comum que a dor aumente quando o paciente está em posição ereta ou durante a realização de esforços físicos.
Outros sintomas associados à hérnia epigástrica incluem azia, regurgitação ácida, sensação de saciedade precoce, náuseas e vômitos. Esses sintomas estão relacionados à presença do conteúdo abdominal no local inadequado, o que pode levar ao refluxo gastroesofágico e disfunções no trato digestivo.
Possíveis causas
A hérnia epigástrica ocorre devido à fraqueza da parede abdominal na região epigástrica. Essa fragilidade pode ter também uma causa genética, ou seja, pode ser uma condição herdada. Além disso, fatores que aumentam a pressão abdominal podem contribuir para o desenvolvimento da hérnia.
Alguns dos fatores de risco incluem a obesidade, a gravidez, a constipação crônica, a tosse crônica, a ascite (acúmulo anormal de líquido na cavidade abdominal) e a realização de atividades que exigem esforço físico frequente. Esses fatores aumentam a pressão intra-abdominal, o que pode levar ao enfraquecimento da parede muscular e ao desenvolvimento da hérnia.
Além disso, doenças que causam fraqueza no tecido conjuntivo, como a síndrome de Marfan e a síndrome de Ehlers-Danlos, podem predispor ao aparecimento de hérnias epigástricas.
Como é feito o tratamento
O tratamento da hérnia epigástrica pode ser conservador ou cirúrgico, dependendo da gravidade dos sintomas e do tamanho da protrusão.
No caso de hérnias pequenas e assintomáticas, o tratamento conservador pode ser indicado. Esse tipo de tratamento envolve o acompanhamento regular dos sintomas e a adoção de medidas para evitar o aumento da pressão abdominal, como a perda de peso, o controle da constipação e da tosse crônica, e a prática de exercícios que fortaleçam os músculos abdominais.
Já para hérnias maiores e sintomáticas, a cirurgia é geralmente recomendada. A intervenção cirúrgica para reparo da hérnia epigástrica consiste na colocação de uma tela ou malha de polipropileno sobre a área de fraqueza muscular, com o objetivo de reforçar a parede abdominal e evitar a protrusão do conteúdo abdominal. A cirurgia pode ser feita por via laparoscópica ou por meio de uma incisão na região epigástrica, dependendo do caso.
É importante ressaltar que o diagnóstico e o tratamento da hérnia epigástrica devem ser feitos por um médico especialista, como um gastroenterologista ou um cirurgião geral. A escolha do tratamento adequado levará em consideração a avaliação individual de cada paciente, incluindo a gravidade dos sintomas, o tamanho da protrusão e as condições clínicas gerais.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.
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