A sífilis é transmitida através do contato sexual desprotegido, compartilhamento de agulhas contaminadas ou da mãe para o feto durante a gravidez. A fim de se proteger da doença, é fundamental praticar sexo seguro usando preservativos, evitar o compartilhamento de objetos cortantes e fazer exames regularmente.
Transmissão da sífilis: como se pega e como se proteger
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A sífilis é uma infecção bacteriana que pode ser transmitida por meio do contato sexual ou da mãe para o feto durante a gravidez. Para se proteger dessa doença sexualmente transmissível, é necessário conhecer as formas de contágio e adotar medidas preventivas. Neste artigo, discutiremos os principais modos de transmissão da sífilis e as melhores estratégias de proteção.
1. Transmissão sexual
A principal forma de contágio da sífilis é por meio do contato sexual desprotegido com uma pessoa infectada. Durante o ato sexual, as lesões ativas da sífilis, conhecidas como cancro duro, geralmente localizadas nos órgãos genitais, podem entrar em contato direto com a mucosa vaginal, peniana, anal ou oral do parceiro saudável, permitindo a transferência da bactéria Treponema pallidum.
2. Transmissão vertical
A transmissão da sífilis de mãe para filho durante a gestação, conhecida como sífilis congênita, é outra forma preocupante de contágio. Se uma gestante tiver a doença e não for tratada adequadamente, a bactéria pode ser transmitida ao feto através da placenta. Essa transmissão vertical pode resultar em aborto ou causar complicações graves para o bebê, como malformações congênitas e problemas neurológicos.
3. Compartilhamento de objetos contaminados
Embora menos frequente, a sífilis também pode ser transmitida através do compartilhamento de objetos contaminados com sangue infectado, como seringas e agulhas. Isso ocorre geralmente em contextos de uso de drogas injetáveis, onde a higiene pessoal é precária e o material não é esterilizado corretamente. É importante destacar que a sífilis não é transmitida pelo compartilhamento de utensílios domésticos, como talheres, copos e toalhas.
4. Uso inconsistente de preservativos
O uso correto e consistente do preservativo é uma das melhores formas de prevenção contra a sífilis e outras infecções sexualmente transmissíveis. Entretanto, o uso inadequado ou inconsistente do preservativo pode aumentar o risco de contágio. É fundamental colocar o preservativo antes do contato genital, garantir que esteja intacto e armazenado corretamente, além de usar um preservativo novo a cada relação sexual.
5. Realização regular de exames
Uma importante estratégia para a prevenção da sífilis é a realização regular de exames de diagnóstico. A detecção precoce da doença possibilita o início imediato do tratamento adequado, evitando complicações futuras e a disseminação da bactéria. É recomendado que todos os indivíduos sexualmente ativos realizem exames de sífilis, bem como outras doenças sexualmente transmissíveis, anualmente ou sempre que houver uma mudança de parceiro sexual.
6. Tratamento adequado e parceiros notificados
Caso seja diagnosticado com sífilis, é fundamental iniciar o tratamento adequado o mais breve possível. O tratamento consiste na administração de antibióticos prescritos pelo médico, que geralmente são eficazes na eliminação da bactéria e na cura da doença. Além disso, é importante notificar os parceiros sexuais sobre a infecção, para que eles também possam buscar tratamento e interromper a cadeia de transmissão da sífilis.
Em suma, a sífilis é uma infecção grave que pode ser transmitida sexualmente ou de mãe para filho durante a gestação. Para se proteger contra essa doença, é essencial adotar práticas sexuais seguras, como o uso consistente de preservativos, realizar exames regulares de diagnóstico e buscar tratamento adequado caso necessário. A informação e a prevenção são as principais armas na luta contra a transmissão da sífilis.
Este conteúdo não deve ser usado como consulta médica. Para melhor tratamento, faça uma consulta com um médico.
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