Existem milhares de tratamentos estéticos considerados mais naturais para serem feitos, saindo um pouco do mundo de cirurgias. Entre eles, temos a argiloterapia.
O tratamento é bastante conhecido pela sua facilidade de aplicação e uso, além dos resultados satisfatórios na grande maioria dos pacientes. Nesse caso, é comum que comecem a surgir dúvidas sobre sua composição e algumas curiosidades.
Por isso, no artigo de hoje vamos falar tudo sobre a argiloterapia e como escolher o melhor tratamento para suas condições atuais.
O que é argiloterapia?
Conteúdo
Como o próprio nome diz, a argiloterapia é um tratamento completamente feito a base de argila, sendo esta dissolvida em outros componentes, como água ou gel. Nesse caso, estamos falando de uma composição química que atua diretamente em tratamentos de pele.
Os principais componentes desse tipo de tratamento são:
- Oligoelementos;
- Alumínio;
- Zinco;
- Ferro;
- Entre outros.
Em geral, o tratamento é bastante completo e cumpre o prometido no quesito hidratação e cuidado com a pele. Por isso, atua com as seguintes propriedades:
- Antioxidante;
- Secativa;
- Adstringente;
- Tensora;
- Reconstrutora;
- Antisséptica;
- Desintoxicante.
Pensando nas propriedades e nas funções, é natural pensar que a argiloterapia é indicada principalmente para tratar questões de pele. Ou seja, acne, limpezas de pele, celulite ou flacidez.
Benefícios da argiloterapia corporal e capilar
O primeiro passo para que tudo ocorra da melhor maneira possível é realizar o procedimento acompanhado por profissionais capacitados. Afinal, estamos falando de uma aplicação direta na pele e no rosto, sendo extremamente delicados.
Junto a isso, é interessante que o paciente busque primeiramente um médico para saber qual a sua condição atual e se o uso da argiloterapia pode causar algum problema de saúde. Dessa forma, é possível garantir com mais certeza que os benefícios de fato serão encontrados.
- Argiloterapia capilar ajuda a diminuir queda de cabelo e ajuda no combate contra caspa;
- Desintoxicação de problemas na pele;
- Ajuda no alívio da tensão muscular;
- Apoia a circulação sanguínea;
- Onde é aplicada ajuda a frear inflamações;
- Atua contra a acne;
- Alívio de estresse.
Além disso, a argiloterapia apresenta diversos outros benefícios, que podem ser percebidos de acordo com a condição atual de cada paciente. Por outro lado, como dito anteriormente, tudo deve ser devidamente consultado com médicos e especialistas.
Tipos de argila
É claro que sendo um produto amplamente usado e que atua combatendo diversas condições, a argiloterapia possui uma subdivisão, com tipos. Assim, esses tipos ajudam a determinar qual vai ser a atuação.
Sendo assim, os principais tipos encontrados são:
Branca
A argila branca é composta principalmente por componentes cicatrizantes e também antissépticos. Ou seja, sua principal atuação é ajudar no processo de regeneração de problemas na pele.
Além disso, atua também com limpeza e até mesmo com cicatrização, dependendo do grau de risco do ferimento. Sabendo disso, naturalmente a argila branca é muito usado para quem possui acne, já que atua com esse processo de limpeza constante.
Vermelha
Sendo normalmente usada para tratamentos de rubores na face, a argila vermelha é composta principalmente de óxido de ferro, o que justifica sua coloração. Nesse caso, sua principal atuação é a presença de regulagem do sangue.
Ou seja, ajuda o sangue a circular de maneira correta e evita que se concentre em um único local, o que seria exatamente o rubor facial. Além disso, também pode ser usada no corpo para combater casos de flacidez.
Verde / cinza
Tanto a argila verde quanto a cinza possuem a mesma função: diminuição de problemas de oleosidade na pele. Para isso, contam com grandes componentes de purificação.
Assim como a argila vermelha, também é possível aplicar no restante do corpo, principalmente para o combate a celulite. Dessa forma, acaba sendo um material bastante procurado principalmente pelo público feminino.
Roxa
Atuando diretamente colágeno, por ser composta de magnésio, a argila roxa é muito usada para melhoria da pele, esteticamente falando. Assim, o ganho é de uma aparência mais jovem, já que atua principalmente na reconstrução celular.
Por outro lado, combate o envelhecimento e ajuda a evitar os tradicionais traços de idade, principalmente em mulheres. Nesse sentido, é uma das mais conhecidas hoje em dia e também das mais procuradas para tratamentos de envelhecimento.
Amarela
Assim como a argila roxa, a amarela também é usada principalmente para colágeno, possuindo composição de silício e potássio. Dessa forma, age diretamente na profundidade da pele, removendo impurezas.
Em conjunto com a argila roxa, é um tratamento conhecido e muito buscado em clínicas de estética principalmente.
Como é feito a Argiloterapia?
A argiloterapia possui em geral um tratamento bastante simples, contendo apenas a aplicação das argilas diretamente na pele do paciente. Com isso, a argila é colocada para descanso no rosto, para que as propriedades possam penetrar na pele.
Normalmente, quando a ideia é ter um resultado mais rápido e mais forte, podem ser usadas também manta térmica para aquecimento e aceleração do processo.
No entanto, antes mesmo de começar, é preciso ter em mente quantas sessões em média duram o tratamento. Afinal, como são questões individuais, os tratamentos vão variar de pessoa para pessoa.
Mesmo assim, a grande maioria das vezes se resumem a 10 sessões divididas em duas vezes na semana, com tempo de 40 minutos. Ou seja, existe uma média comum entre os praticantes, mas ainda deve ser sempre acompanhada por um especialista.
Após o procedimento de argiloterapia, o recomendado é que se continue em casa com o tratamento, com cuidados adicionais e complementares. Por exemplo, o profissional responsável pode indicar lavagens na pele com certa periodicidade, ou ainda recomendar o uso de água quente.
De maneira natural, a única contraindicação existente é para pessoas que possuem qualquer alergia dos materiais que compõem a argila. Por isso, é importante estar atento ao tipo escolhido e qual a sua composição final.
Esse cuidado é importante pois é possível que a pele fique um pouco ressecada nas primeiras sessões, e em casos de alergia pode causar algumas complicações. Nesse sentido, sempre busque orientações médicas para que ocorra da maneira correta e saudável.
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