A medicina nuclear ainda é uma área pouco debatida no dia a dia convencional de um paciente, sendo às vezes motivo de dúvida quanto a sua segurança. Entretanto, a cintilografia é apenas um dos vários exemplos de apoio dado por essa especialidade.
Essa área da medicina vai atuar com exames que não são invasivos, além de não apresentarem dores ao paciente. Com isso, funcionam como uma grande forma de prevenir doenças e condições extremamente sérias.
Geralmente, o exame é indicado para tentar diagnosticar doenças como o câncer(tumores) de maneira mais rápida e mais eficaz. Fazendo com que o paciente possa ter mais chances de recuperação ao lidar com a doença ainda no começo.
Nesse sentido, no artigo de hoje vamos falar mais sobre a cintilografia, seus tipos mais conhecidos e como funciona o processo do exame. Além disso, vamos falar ainda sobre os riscos que o exame envolve.
O que é a cintilografia?
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A cintilografia nada mais é do que o termo usado para representar o exame por imagem feito na medicina nuclear. Na tradução literal, cintilografia significa registro da cintilação, ou seja, é o processo de formação de uma imagem.

Esse processo de formação ocorre por conta da radiação que é naturalmente emitida pela região que se deseja examinar. Ou seja, une um processo natural do corpo.
A grande ideia da cintilografia é conseguir mostrar problemas internos de maneira mais rápida do que os exames tradicionalmente conhecidos. Assim, quando determinado órgão está afetado por uma doença, ele começa a absorver radiofármaco de forma diferente dos demais.
Nesse caso, pode ser tanto em quantidades maiores quanto em quantidades menores, apenas diferente do que é naturalmente absorvido. Com isso, o exame é focado exatamente em identificar se determinado órgão está com radiofármaco em excesso ou em falta.
Com isso, fica evidente que aquele determinado órgão está apresentando algum problema que precisa ser tratado. Além disso, por meio da cintilografia, é possível também saber de onde está vindo a substância, criando um caminho natural para que o tratamento seja feito.
Assim, atualmente é um exame muito procurado apesar de ainda não ser tão falado pelo mundo, mas a expectativa é a de que, em pouco tempo, seja um dos principais exames realizados para identificar patologias de maneira precoce.
Em outros termos, podemos dizer que a cintilografia funciona como uma área específica do que é a medicina nuclear, como se fosse uma especialização a parte. Por isso, se difere dos exames tradicionais de imagem como as tomografias, ultrassom, ressonância ou radiografia.
Tipos de cintilografia
A cintilografia é um exame muito amplo, podendo abranger diversas regiões do corpo. Assim, os principais tipos de cintilografia encontrados hoje são:
- Do miocárdio;
- Óssea;
- Renal dinâmica;
- Renal estática;
- Tireóide;
- Paratireóide.
- Pesquisa de refluxo gastro-esofágico;
- Pulmonar;
- Com MIBG;
- Das vias biliares;
- Gálio.
O tipo de cintilografia vai depender exclusivamente do caso clínico de cada paciente, direcionando o exame diretamente para a região de dúvida. Dessa forma, fica evidente que se trata de algo bem direcionado e capaz de fazer um bom trabalho preventivo.

Conhecer os tipos de cintilografia ajuda principalmente a saber que existe mais uma forma de se prevenir contra doenças muitas vezes silenciosas, e que se manifestam já em graus de risco maiores.
Quando é indicada?
Em geral, a cintilografia é indicada quando se faz necessário identificar doenças que precisam de um diagnóstico mais precoce, ou que possuam uma dificuldade em serem identificadas.
Por exemplo, é possível identificar casos de câncer nos ossos por meio da cintilografia óssea. Além disso, qualquer doença metabólica nos ossos também pode ser identificada nesse exame.
Algumas doenças que são indicadas de serem diagnosticadas por meio da cintilografia são:
- Isquemia miocárdica;
- Infecções no trato urinário;
- Alzheimer;
- Demência Frontotemporal;
- Multi-infarto;
- Tromboembolismo pulmonar;
- Tireoide.
A cintilografia também pode ser usada para prevenção, como por exemplo, identificar uma possibilidade de infarto no paciente. Além disso, pode avaliar como está o funcionamento dos rins, e garantir que não exista algum processo que não está sendo bem realizado.

Outra característica importante da cintilografia é que a mesma pode ser usada para identificar possíveis transtornos depressivos como a ansiedade generalizada. Ou seja, acaba sendo uma ótima opção clínica para diagnosticar algo ainda psicológico.
Com isso, é possível iniciar um tratamento antecipado e assim prevenir possíveis pioras no quadro clínico. Essa prevenção também ocorre ao usar o exame para saber a progressão de tumores pelo corpo, garantindo que, em casos de piora, já seja de ciência dos médicos de maneira prévia.
Riscos do exame
Se estamos falando de um exame da medicina nuclear, naturalmente podem surgir algumas dúvidas quanto a sua segurança. Entretanto, mesmo com o uso de radiofármacos, o exame é extremamente seguro e não da motivos para grandes preocupações.
O que ocorre na cintilografia é o mesmo para qualquer outro tipo de exame existente, riscos naturais pela exposição do corpo. Porém, não existe nada muito diferente do que estamos acostumados.

Pelo fato do exame precisar dar uma carga de estresse no paciente antes de ser realizado, o que pode ocorrer são algumas dores no peito e uma pequena falta de ar. No entanto, só é comum para pessoas que de alguma forma não tenham costume de se exercitar.
Ou seja, só ocorre uma reação mais forte para pessoas sedentárias ou que não possuem muita vivência de esporte, já que a carga de estresse vai simular uma atividade física. Por outro lado, para quem possui uma vida ativa, é quase nula a sensação.
Além disso, é importante entender que os radiofármacos usados aqui possuem uma vida útil, dentro do organismo, quase nula. Assim, são eliminados do corpo rapidamente e sem nenhum tipo de complicação.
Por isso, apesar do nome assustar, realizar o procedimento em uma clínica especializada e com profissionais de confiança garantem que o exame ocorra sem nenhum tipo de complicação. Dessa forma, você garante um cenário preventivo importante.
Para saber mais sobre o exame, veja o vídeo abaixo:
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